O padrão de linhas utilizadas hoje em dia na pesca lúdica aponta para a utilização de multifilamento no carreto e fluorocarbono na baixada.
Por cada meia dúzia de pessoas que ainda fazem diferente, haverá milhares que já não querem retornar a outros tempos e avançam com aquilo que de melhor se fabrica.
Entende-se que assim seja, os anos de trabalho são muitos, os dias de pesca são poucos e pesando os prós e os contras, vale a pena fazer de cada saída de mar um dia de festa.
Há também que aproveitar cada oportunidade para pescar com qualidade, para tentar obter melhores resultados. E os equipamentos ajudam, há cada vez mais e melhores produtos.
Já se sabe que a motivação que leva os grandes fabricantes a produzirem mais e melhor é a obtenção de mais valias. Não os podemos culpar, até porque beneficiamos disso.
O negócio e a obtenção de lucro são razões mais que suficientes para que se coloquem os melhores engenheiros a pesquisar todas as pistas no sentido de apresentar algo bom, algo que os coloque um passo à frente da concorrência.
Entendem-se as razões.
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| Isto é francamente bom!! |
Desta vez trago-vos alguma informação sobre linhas de pesca inovadoras, quer multifilamentos quer fluorocarbonos. Parece-me que mais uma vez os fabricantes se excederam e voltaram a produzir melhor.
A Shimano, não satisfeita com a já de si excelente qualidade das suas linhas multifilamento 12 fios, resolveu lançar uma gama OCEA de trançado em 17 fios.
Mais redondo, menos atrito nos passadores, mais resistência.
A GO Fishing Portugal está já em campo para passar a ter esta linha, a qual, como seria natural esperar-se, terá um custo de produção ligeiramente acima das versões anteriores, mas que certamente irá ao encontro dos anseios de quem quer estar actualizado com aquilo que de melhor se fabrica.
Bobines standard em 300 metros, mas também a possibilidade de adquirir conjuntos de bobines ligadas entre si, a perfazer um comprimento único de 1200 metros.
O novo sistema de trançado, do qual podem ver um esboço na foto acima, permite a colocação de mais fibras na linha, distribuir o esforço por mais elementos, e obter dessa forma uma maior resistência linear. Os engenheiros da Shimano garantem ser esta a linha mais redonda alguma vez produzida.
Não ficará por aqui, outras inovações se irão seguir, mas até ao momento é isto aquilo que marca a inovação na actualidade.
Amanhã vou trazer-vos a resposta da Daiwa a este tema...
Vítor Ganchinho
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Boa tarde Sr.Vitor. E com enorme satisfação que recebo essa informação. Infelizmente as linhas destas marcas raramente estão disponiveis no nosso mercado com bobines de maior metragem. Obrigado pelo vosso empenho.
ResponderEliminarBoa tarde Luís Borges. A Shimano lançou estas linhas em duas versões, em multicores, para pesca vertical, e em cor única, azul escuro, para quem pesca à superfície, a fazer spinning.
EliminarNa verdade estes produtos só fazem sentido quando se pretende atingir resultados limite.
No caso do spinning, resulta bem recorrer a linhas mais finas mas mais fortes quando os peixes são pesados mas estão longe do ponto de lançamento.
O caso dos atuns que atacam a comedia à superfície, e que quando chegamos demasiado perto deles afundam e já não voltam. A solução é ter uma linha que os aguente depois de ferrados, mas que seja tão fina que permita lançamentos de 60/ 70 metros.
No caso do jigging estas linhas fazem sentido para quem pesca profundo e tem um barco que deriva muito. Descem bastante bem, porque podem ter um diâmetro mais fino, mantendo, (ou até aumentando) as cargas de rotura. Quando a deriva é um problema, quanto mais fino pescarmos mais tempo de pesca efectiva no fundo teremos.
Em dias de vento, pescar fino é uma vantagem enorme. Fazer isso e não perder segurança na pesca, é o objectivo da OCEA 17.
Abraço
Vitor