UNS MIMINHOS PARA OS CHOCOS...

Felizmente não gostamos todos de amarelo....
Com as toneiras, essa máxima de “a cada um seu paladar” aplica-se a 100%.
Aquilo que para um pescador é o expoente máximo da toneira para chocos, para outro é algo de indiferente, porque não gosta da cor.
Essa é a razão fundamental para que os fabricantes sejam obrigados a desenvolver artificiais de várias cores.
Eles sabem bem que a racionalidade de quem adquire os seus produtos é deixada de lado e que aquilo que prevalece é o gosto pessoal de cada um.
Mesmo que todos saibamos que quem vai ter de morder a toneira são....os chocos.

A Squidmania fabrica material topo de gama em termos de qualidade. Estas toneiras nesta cor destinam-se a águas tapadas, carregadas de fitoplâncton verde.

Mas eles sabem mais que isso.
Os produtores japoneses sabem de cores e de chocos o suficiente para irem um pouco mais além.
Na verdade, atendem a razões que escapam a quem adquire as toneiras em função dos seus gostos pessoais.
Gostar da cor e comprar é em si algo de respeitável, mas....não chega.
Há que atender a outros critérios e eles passam pela profundidade a que se vai pescar, (ver escala de desaparecimento de cores já aqui publicada várias vezes blog...), a tonalidade das águas em que se pesca, ou seja, a quantidade de sedimentos diluídos no meio líquido, a hora do dia a que esse artificial vai ser lançado, etc etc.
Os fabricantes japoneses sabem muito bem o que estão a fazer e colocam esse saber, esse conhecimento, nas mãos de quem pesca.

Aqui o tamanho 3.0 numa versão em cores neutras, para águas mais limpas. Disponível em stock na GO Fishing em Almada. 

Hoje em dia raros são os fabricantes japoneses que não incluem alguns modelos com brilho glow no seu portfólio.
A razão é a de haver cada vez mais pessoas que querem começar o seu dia de pesca bem cedo pela manhã, quando as águas ainda estão escuras, sobretudo no fundo, onde os raios solares ainda não chegaram. Nesses casos, ter um efeito glow ajuda o choco à localização do engano.
E se algo queremos muito é que a nossa toneira não seja ignorada naquela imensidão de mar à nossa volta.
Outro factor que tem vindo a prevalecer na técnica de pesca ao choco é a identificação da toneira com um isco que seja habitual, comum, ao cefalópode.
Sabe-se que grande parte da dieta dos chocos é constituída por camarões.
Daí até às imitações mais realistas de camarões foi um passo e hoje existem no mercado centenas de possibilidades diferentes.


Na água, os camarões vivos aparecem à vista numa quase ausência de cor, um transparente mesclado de alguns raios de cor, sendo muito esbatida.
A uma transparência importa bastante aquilo que é o seu entorno, pois acaba por adoptar alguma da cor circundante.
Se as águas estão com aluvião das chuvas, é natural que os camarões deixem reflectir alguns tons de amarelo, dourado, castanho do barro diluído na água. Cores quentes.
Se pelo contrário não chove durante um período significativo, é natural que as águas se encontrem mais estabilizadas, mais limpidas. E isso significa mais transparentes, mais azuis.
O camarão que veem acima procura simular essas condições de mar e será uma boa opção para momentos de águas mais paradas, mais estáveis, a correr menos.
O triplo deve ser retirado, não faz falta para quem pretende apenas pescar chocos.
A marca exporta para países onde este tipo de amostra artificial é usada de forma universal, para chocos, lulas e demais peixes.
Juntar uma piteira com o peso correspondente à profundidade a que se está a pescar e...boas capturas!!


Vítor Ganchinho


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