Poucas áreas da pesca desportiva evoluíram tanto quanto as linhas, nos últimos anos. A revolução operada veio colocar à disposição dos pescadores uma infinidade de opções possíveis. Mas é necessário saber escolher.
Hoje em dia, é raro encontrarmos linhas de “demasiado baixa qualidade” como aquela que existia há 40 anos atrás. Recordo-me bem dos meus primeiros tempos de pescador, em que comprava fio de nylon da marca JODIC.
Algo como José Dias Coelho, um distribuidor do norte do país, provavelmente já falecido. Era um nylon de meter aflição. Depois de colocado no carreto, tinha um efeito de memória tão grande, tão vincado, que após um dia de permanência da linha na bobine era praticamente impossível conseguir lançá-lo. Tempos em que os achigãs se juntavam à minha volta nas calmas águas do rio Ardila, a ver-me na margem, numa pilha de nervos por não conseguir pescar.
Em acto de desespero, a solução era retirar à mão uns quantos metros, pegar na amostra, e lançar para o meio do rio.
Depois, segurava na cana, fechava a alça do mirabolante carreto Daiwa castanho com bobine interior, e era dar à manivela para puxar mais uma. Nunca mais esqueci a marca do fio, de tanto sofrer com ele: JODIC. A imagem que guardo é de que me parecia um arame enrolado na bobine. Hoje, a qualidade das linhas é um luxo.
Não deixa de ser estranho que se continuem a comprar linhas, e refiro-me tanto a trançados como a monofilamentos, apenas em função da sua carga de rotura. Mais precisamente por aquilo que é mencionado pelo fabricante na bobine do produto.
Recordo-me de um pescador que encontrei a pescar de costa no molhe da Nazaré me ter dito algo lapidar: “ Eu cá só compro fio de nylon deste! É um 0.18mm que tem uma resistência de 29 kgs! E custa-me 2 euros na loja dos chineses…”
Na verdade, falava de uma linha por volta de um 0.30mm, a qual deveria ter uma resistência linear de uns 6 kgs….na verdade uma linha muito fraca, mas que era suficiente, porque o nosso amigo pescava ao sargo, às bogas, às salemas….com minhoca. É conhecida a versatilidade das empresas chinesas, que têm um controle de qualidade “relativo”, e ainda um mais “relativo” pudor de escrever aquilo que os clientes querem ler e comprar. Porque não “printar” na bobine de nylon um diâmetro de 0.18 e uma resistência linear de 2 toneladas?!...
Quem mede esta resistência, ou mesmo a metragem da linha na bobine? São 100 metros ou são 90 metros? No quê e em quem podemos acreditar?
“Só uso linhas chinesas”… |
Como se não houvesse nada mais a analisar aquando da compra de um acessório tão importante e decisivo nos resultados de uma pesca, como se pudesse ser sempre fiável a 100% a informação colocada por quem pretende vender.
Efectivamente há muito mais a analisar. Existem muitos outros detalhes que devem ser tomados em conta, aquando da compra de uma linha de pesca. Pese embora a tecnologia de produção seja hoje bastante conhecida, e tenha evoluído no sentido de se produzirem linhas cada vez melhores, (a competição comercial a isso obriga), ainda assim continua a haver umas melhores que outras.
Mas a definição de “melhor” é vaga, já que depende de quem a utiliza, e para quê. O que é bom para um, pode ser péssimo para outro. Também convém separar linhas nylon, ou fluorocarbono, de trançados.
Trata-se de um mundo muito complexo, de pormenores interessantíssimos, de pequenas diferenças que podem ajudar imenso quem pesca.
Analisemos alguns detalhes que podem ser importantes. Não vos vou dar receitas milagrosas, mas vou dar-vos pistas, para que possam, mediante o vosso espírito crítico, decidir por vós próprios, ganhar consciência dos pormenores que devem observar, antes de comprar a próxima bobine.
Desde logo, há que pensar na função a que destinamos a nossa linha. Pescamos de costa ou embarcados? Vamos lançar a nossa linha, ou vamos deixá-la cair na vertical? Que tipo de rigidez deve ter? Uma linha macia ao tacto, é melhor? No caso dos trançados, 6 fios são melhores que 4, ou
devemos apostar tudo numa linha de 12 fios? Com ou sem cobertura de silicone?
A pesca embarcada, e vamos ficar hoje por esta vertente, permite fazer diversas opções:
A pesca vertical, com chumbo e anzóis por cima. Trata-se da pesca de barco mais clássica. Há um peso, uma força que exerce um esforço de tracção e carrega com a nossa linha para o fundo. O carreto utilizado é normalmente de tambor fixo, com uma alsa que gira sobre este, enrolando a linha. Um detalhe técnico que destrói imenso as linhas: com a embraiagem demasiado aberta, no caso de pretendermos dar à manivela para recolher um peixe, aquilo que estamos a fazer é tão só manter a linha no mesmo ponto, mas obrigando-a a girar sobre si própria. Repare que fica torcida sobre o eixo, aquilo que os ingleses chamam de “twisted”. Não deve fazer-se.
A embraiagem é regulada em função da carga de rotura da linha, e pode ser ajustada no acto de pesca em função das necessidades, dos arranques do peixe, mas é bom que a base de aperto o seja previamente. Nem muito ao mar nem muito à terra. Nem muito apertada, nem pouco. Quantos peixes vão embora por negligência neste aspecto.
Com uma chumbada que arrasta a pesca para o fundo, aquilo que é corrente é que o pescador se obrigue a utilizar um chumbo mais pesado, porque tomou a opção de comprar um trançado “zero-grosso”, dos tais que nunca partem. Permitam-me chamar-lhes à atenção de um detalhe: é verdade que o vosso fio trançado grosso não parte, mas ficam limitados a ter de utilizar chumbadas mais pesadas para o fazer descer, e por isso a não ser capazes de uma reacção tão rapida, aquando das picadas. A linha grossa faz mais atrito na água, aquilo que se designa na giria por fazer “ mais seio”, ou “barriga”, no fundo, uma curva eliptica provocada pela pressão da água. Logo, retarda a detecção das picadas, e por isso, atrasa os tempos de reacção. Porque o factor elasticidade nos trançados é quase nulo, não vamos entrar em linha de conta com ele. Mas é diferente pescar na vertical, ou pescar a alguns metros para a esquerda ou direita, porque a águagem empurrou a nossa linha, e consequentemente a chumbada, alguns metros para o lado. Mais do que isso, a ferragem é muito mais lenta quando utilizamos chumbadas de 180 gramas, do que se utilizarmos 80 gramas. Certo? Temos de levantar mais peso, e de forma brusca. Atendendo à qualidade das canas que são usuais na pesca embarcada, (que é quase nula, a maior parte são tubos de plástico, quer em termos de acção quer de sensibilidade, por serem materiais de baixo custo), temos aqui um factor de mau desempenho, que começa…na escolha da linha! Sim, é grossa e não parte, mas limita o numero de capturas a cada instante! O pescador paga no acto de pesca a opção de querer ter uma linha que nunca parte. Paga com peixe!
Mas também podemos pescar à chumbadinha, com chumbada de correr e anzóis por baixo. Aqui já temos uma diferença técnica que pode obrigar a uma escolha de linha diferente. Porque não é igual deixar cair a pesca ou ter de a lançar e esperar que ela desça, com um chumbo de correr, mais leve, até chegar ao fundo. As linhas não descem todas à mesma velocidade, e no caso da chumbadinha, se pescamos à rola, sem estar fundeados, é importante que desça rápido. Trataremos deste detalhe mais à frente, no capitulo da pesca ligeira com jigs e vinis.
Outra técnica, o jigging pesado: o jig é deixado cair para o fundo, sendo a sua recolha feita na vertical. Aqui, existe um factor que é decisivo, e é concretamente a velocidade de queda do jig. Porque muito pouca gente sabe regular o limitador de velocidade de descida, um botão que todos os bons carretos têm, e que evita cabeleiras na linha, aquilo que há que ter em conta é se estamos, ou não, a utilizar uma linha com cobertura de silicone, que, entre outras coisas, nos permite desembaraçá-la com facilidade. Quando se utilizam jigs de 200, 300 ou 500 gramas, a velocidade de descida pode ser muito significativa, e é necessário que o seja. Quando pescamos sem estar fundeados, a procura da verticalidade da nossa acção é uma preocupação constante. Para isso, temos de contar sempre com o vento, com a corrente, com a ondulação, com a deriva do barco que todos esses factores provocam. Caso o jig leve muito tempo a chegar ao fundo, isso pode fazer com que todo o nosso esforça seja em vão. Colocar o dedo sobre a bobine é um truque muito eficaz, limitando ligeiramente a velocidade, obrigando o jig a cair na vertical, sem trabalhar horizontalmente. Mas pode haver um descuido. A linha pode sair da bobine do carreto mais depressa do que a velocidade de queda do jig. É normal que aconteça quando temos ondulação mais forte, que provoca esticões sucessivos. O barco sobe, trava a saída de linha por pressão, e na queda da onda, baixa bruscamente, e folga a linha. Aí, ter uma linha “encerada” é decisivo para que seja possível desenlear tudo e continuar a pescar. Porque se utilizamos uma linha macia, um enleio em condições de mar alto, pode ser terrível! Não se consegue desenlear, mais ainda com ondulação a limitar-nos os nossos gestos. Mais ainda se estivermos a pescar a 350 metros de fundo, e se isso significar inutilizar essa quantidade de linha. Uma cabeleira “assanhada” pode destruir um bom dia de pesca. E começou na escolha errada da linha, porque se comprou macia e não mais rígida, que enleia menos, e permite trabalhar sobre ela mais facilmente.
Os fabricantes de referência, aqueles cuja reputação depende da verdade daquilo que escrevem nas suas bobines, mencionam dados relevantes que podemos e devemos aprender a ler: desde logo a questão dos diâmetros. Os nylons são identificados por diâmetros em milímetros, mas os trançados são mais ou menos compressíveis, e por isso não podem ser medidos da mesma forma, e são definidos por uma desiganção PE # 1, ou 1,5, 3, 4…etc. A resistência aparece-nos muitas vezes em libras. Por simplicidade de calculo, podem considerar 20 libras igual a 10 kgs. Não é exacto mas aproxima bastante. Também nos são dados os metros de linha, o que é importante quando queremos um comprimento único para pescar profundo. Comparar preços de bobines em vários fornecedores sem olhar aos metros, é um êrro comum. Tenho um carreto eléctrico que utilizo para pescar o cherne, gorazes, etc, a 400, 600 mts de fundo. Esse carreto, um Marine Power 3000, tem capacidade para 1200 metros de linha trançada de 130 libras. Nestes casos, a compra deve ser feita considerando o efeito que se pretende, logo, em comprimento único.
O jigging ligeiro, pode e deve ser feito na vertical, mas que admite uma nuance chamada de jig casting, que pode implicar recolha horizontal, ou obliqua. Há peixes que dificilmente picam na vertical, mas que picam muito bem na horizontal. Os pelágicos, como os sarrajões, são um destes peixes.
Os fabricantes de referência, aqueles cuja reputação depende da verdade daquilo que escrevem nas suas bobines, mencionam dados relevantes que podemos e devemos aprender a ler: desde logo a questão dos diâmetros. Os nylons são identificados por diâmetros em milímetros, mas os trançados são mais ou menos compressíveis, e por isso não podem ser medidos da mesma forma, e são definidos por uma desiganção PE # 1, ou 1,5, 3, 4…etc. A resistência aparece-nos muitas vezes em libras. Por simplicidade de calculo, podem considerar 20 libras igual a 10 kgs. Não é exacto mas aproxima bastante. Também nos são dados os metros de linha, o que é importante quando queremos um comprimento único para pescar profundo. Comparar preços de bobines em vários fornecedores sem olhar aos metros, é um êrro comum. Tenho um carreto eléctrico que utilizo para pescar o cherne, gorazes, etc, a 400, 600 mts de fundo. Esse carreto, um Marine Power 3000, tem capacidade para 1200 metros de linha trançada de 130 libras. Nestes casos, a compra deve ser feita considerando o efeito que se pretende, logo, em comprimento único.
Carreto Daiwa para pesca muito profunda, com 5.5 kgs de peso, para pescar fixo, de grande capacidade de linha, e mais importante, com “muita força”!! |
Faz conjunto com uma cana poderosíssima, que levanta chernes, a Daiwa Tanacom Deep de 2,10 mts, mas com ponteira sensível. |
O jigging ligeiro, pode e deve ser feito na vertical, mas que admite uma nuance chamada de jig casting, que pode implicar recolha horizontal, ou obliqua. Há peixes que dificilmente picam na vertical, mas que picam muito bem na horizontal. Os pelágicos, como os sarrajões, são um destes peixes.
Picam muito melhor em amostras que trabalham na horizontal, ou próximo disso. Analisemos em detalhe esta técnica, partindo do principio de que estamos a pescar embarcados:
Com jigs, ou vinis de baixo peso, as limitações são muito mais evidentes. Enquanto que noutras modalidades de fundo o factor peso/ chumbada prevalece, aqui temos algo em que o equilibrio dos equipamentos é decisivo. Ou bem que existe uma combinação perfeita entre a cana, careto, linha e amostra, ou nem vale a pena começar. Uma cana dura e pesada, faz-nos sentir que temos um cabo de vassoura na mão. Um carreto grande e pesado desequilibra o conjunto, e não consegue trabalhar uma linha 0.04mm, parte-a. Uma linha grossa não nos deixa fazer baixar a amostra, porque faz demasiado atrito na água. Quando chega ao fundo, já o nosso barco, empurrado pela corrente, pelo vento, está a dezenas de metros de distância. Logo, não conseguimos atingir o fundo e pescar. Estas são as limitações. Como corrigir? Segue a explicação:
A cana de Light Rock Fishing, para pesca embarcada, deve ter de 1,95 a 2.20 mts, um peso não superior a 100 gramas, ter uma acção de 1-7 gr, ou 3-12, como máximo, e ser muito sensível. Os peixes notam a resistência da cana, por isso é muito importante que a ponteira seja muito elástica. Com o tempo, o pescador percebe que deve ter mais do que um conjunto, para poder chegar a todas as situações. Eu tenho sempre cinco a seis canas preparadas no barco, e se estou a tentar os pargos no fundo, mas vejo passar um robalo, …lanço, em segundos.
O carreto neste tipo de pesca não é muito importante, trata-se de um enrolador de linha, e existem inúmeras soluções em tamanhos 2000, 2500 que são suficientemente bons. Caso o pescador possa, aconselho um Morethan Daiwa 3012H, para canas de casting, e um Daiwa Bay jigging 200SHL para a versão carreto de tambor móvel, e está o assunto resolvido.
E chegamos à linha, o tema de hoje. Temos duas opções, como vimos anteriormente, o lançamento de amostras e a pesca vertical.
Na primeira, estamos a utilizar uma cana LRF ligeira, que nos permite lançar a distâncias consideráveis, mesmo pesos muito light. A linha, pretende-se macia, para que desenrole da bobine com facilidade. Existem versões de linhas em 12 fios, ou seja, 12 conjuntos de microfibras entrelaçados, que forma um conjunto muito redondo, com o qual se conseguem quatro efeitos imediatos: maior resistência, maior duração de vida da linha, maior distância de lançamento e ainda maior sensibilidade. A passagem destas linhas nos passadores quase não se sente, são macias, e conseguem com um diametro inferior aqulio que poderiamos obter de uma linha mais grossa, em termos de resitência. Nesta tecnica, não é imporante que a linha seja multicolor, pelo contrário, o factor chave é podermos saber sempre onde está, não convém que seja multicolor. Aplica-se um chicote de nylon de 1,5 a 2 mts, de 0.20 a 0.25mm. Lançam-se jigs de 7, 10, 12 gramas, ou vinis, compostos por um cabeçote de chumbo, ou tungsteneo, de pesos até às 10 gramas, e um vinil, que pode ter uma panóplia de formatos, mas que basicamente imitam animais marinhos de pequena dimensão. No nosso blog já há informação sobre este tema.
Uma excelente linha, com uma resistência fabulosa para o diametro que tem, e que permite aos jigs e vinis descer com uma flecha! |
Quando mudamos de equipamento e passamos a pescar com jigs de fundo, a linha pode e deve ser diferente. O peso dos jigs aumenta, passamos para as 20 gr, 30, eventualmente 40 gr. A profundidade é mais significativa, tratamos de 20, 30 , 35 metros, mesmo 50 metros, e para pescar a essas cotas, a cana é outra, também ligeira, mas de gatinho, com passadores para cima. O carreto passa a tambor móvel, e deve ser de boa qualidade. Pretende-se que largue linha de forma muito rápida, para que consigamos chegar ao fundo o mais rapido possível. Pescar na vertical é muito importante, dado que a animação é mais eficaz. Aqui, a linha desempenha um papel fundamental. A YGK e a Rapala têm produtos incrivelmente bons, linhas muito finas que são produzidas para afundar rápido. São as versões “Sinking”, afundantes.
Linhas finas, em stock. |
A GO Fishing Portugal será seguramente uma das empresas nacionais mais bem preparadas nesta linha de fios trançados finos, Daiwa, Rapala, YGK. Também aqui é importante saber escolher. Quando se pesca ao fundo, é importante sabermos quando devemos preparar-nos para bloquear o carreto. Uma espera muito longa pode originar a prisão do jig no fundo. Se memorizarmos qual a côr que corresponde ao assentamento da amostra no fundo, podemos preparar-nos melhor. Aqui, a linha multicolor tem vantagens evidentes. O facto de terem uma cor diferente a cada 10 metros permite-nos saber a que distância temos o jig do fundo. Um detalhe: o desenrolar da linha deve ser seguido com atenção. Sabemos qual a cor que corresponde distância máxima ao fundo, quando o jig fica assente. Qualquer paragem da linha antes disso, significa…peixe.
Depois de todas as outras linhas, existem as Daiwa Morethan e as Saltiga. A diferença de preços explica-se pela construção 8 fios ou 12 fios, o topo de gama. |
A pesca de spinning, em que o objectivo é lançar uma amostra, e recolher à superfície, ou deixar afundar e recolher numa camada de água inferior, consoante a profundidade do pesqueiro. Basicamente aqui aquilo que se pretende é uma linha macia, que desenrole facilmente, que não promova atrito nos bordos da bobine, e que nos permita atingir grandes distâncias. O objectivo é um degrau acima do LRF, pelo que o conjunto pode e deve ser um pouco mais pesado. De destacar que, em qualquer circunstância, deve fazer-se um chicote de nylon, com um mínimo de 1,5 mt, que permita fazer a ligação do trançado à amostra, de forma discreta. Não tem necessariamente de ser fluorocarbono, mas é bom que seja de qualidade, já que aplicamos diâmetros na ordem do 0.30 a 0.35.
Os nylons são muito sensíveis aos ultra-violetas. Tornam-se frágeis, perdem elasticidade, e isso altera as caracteristicas iniciais do produto. Quando adquirir linhas deste tipo, tenha em atenção se o seu vendedor utiliza iluminação fluorescente, já que estas lâmpadas emitem este tipo de radiação.
Ao fim de algum tempo de exposição da linha, está ressequida e adulterada nas suas qualidades. E parte mais facilmente.
Muito mais haveria a dizer sobre este tema. Estarei sempre disponível para ajudar a esclarecer qualquer dúvida. Estou certo de que ficaram com uma ideia geral de como adquirir uma linha, e que entendem agora que não há uma linha boa, há muitas linhas boas, em função daquilo que queremos fazer com elas. Porque pescamos com técnicas diferentes, todos necessitamos de linhas diferentes.
Vítor Ganchinho
Tema muito interessante,obrigado.
ResponderEliminarMuito obrigado.
EliminarOs fios trançados tem que ter algum cuidado de manutenção?
ResponderEliminarComo limpeza e algum produto de conservação em especial?
Obrigado pela questão. Preparámos uma resposta mais detalhada na publicação seguinte (O BLOG RESPONDE - Manutenção de linhas trançadas).
EliminarFios multi-filares quando ficam com um nó perdem resistência?
ResponderEliminarObrigado pela questão. Preparámos uma resposta mais detalhada na publicação seguinte (O BLOG RESPONDE - Manutenção de linhas trançadas).
EliminarE um ponto importante para uma boa pesca.
ResponderEliminarÉ sem dúvida um aspeto importante.
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