Eles são uns malandros! A maior parte das pessoas pensa que os nossos sarguinhos comem mexilhão e pouco mais, mas na verdade, não hesitam em atacar outros peixes, se tiverem a oportunidade.
E é aí que entram os jigs. Ao imitar a deslocação errante de um pequeno peixe, os jigs despertam a atenção dos sargos. E não necessariamente apenas dos grandes, qualquer peixe de tamanho médio já se sente encorpado o suficiente para se lançar a um jig de 7 ou 8 cm de comprimento.
Quando se quer aumentar a possibilidade de ter picadas destes peixes, a primeira preocupação é produzir baixadas discretas, simples, e leves. Jigs de 3 a 7 gramas são convenientes. Com linhas finas, e uma animação correcta, temos grandes probabilidades de conseguir convencer alguns, em zonas com pedra partida, ou fundo com pedra com frestas.
Muitas vezes, estamos a tentar convencer um pargo, e aparece este intruso. |
Aqui, um jig de 5 gramas, armado com um assiste simples à cabeça, e um pequeno triplo na cauda. |
Podem picar a meia água, onde gostam de se posicionar, em locais de passagem de pequenos peixes.
Quando o peixe morde um triplo, as possibilidades de fuga são reduzidas. Caso se pretenda libertar, deve fazer-se com bastante cuidado.
Frequentemente estes peixes acabam por morder à cabeça, e ficam presos pelo assiste simples.
Este tipo de jigs curtos, são particularmente indicados para peixes de bocas pequenas. Com um anzol simples à cabeça e um triplo na cauda, estamos preparados para tentar as frestas de sargos, dos 15 aos 40 a 50 metros de fundo.
A quantidade de possibilidades é tremenda. É escolher aquele jig em que se tem mais…fé. E lançar para a água, que eles fazem sempre o seu trabalho.
Amanhã vamos às bicas, com ….jigs!