PESCAS EM TEMPO DE FÉRIAS

Com o início do período de férias, muitos de nós vão com a família para locais longínquos, gozar uns merecidos dias de sol.
O objectivo é o mesmo de sempre: sair das rotinas de um ano de muito trabalho e esforço.
Alguns desses destinos têm pesca. Pesca da boa, com exemplares bonitos e que não devemos descurar.
É o caso da Ilha de Reunião, destino de férias de muitos franceses. E a GO Fishing tem uma componente de exportação de materiais de pesca para França muito significativa.
França é algo que fazemos com regularidade, (ao que parece os materiais de pesca por lá são bem mais caros), e alguns dos nossos produtos de stock são muito especializados, pouco fáceis de encontrar na Europa. A nossa loja on-line funciona para países tão distantes quanto o México, a Eslovénia, a Polónia, ou….o Japão! Sim, os materiais de pesca que importamos do Japão, do outro lado do mundo, já foram adquiridos por pessoas de lá. Retornam ao país onde são fabricados. Não deixa de ser bizarro...

Esta ilha, para quem não sabe informamos de que se trata de um departamento ultramarino francês, no Oceano Índico, a leste de Madagáscar, perto de uma outra mais conhecida, a Maurícia.
De facto falamos de duas ilhas, as Ilhas Mascarenhas, cuja capital é São Dinis, a evocar eventuais passagens de gente portuguesa pelo local. Fala-se o francês, a exemplo de outras também nossas conhecidas: Martinica, Guadalupe, Guiana Francesa, e Maiote.
É algo estranho pensar que, pelo facto de desde 1946 ser uma província ultramarina francesa, faz parte da zona euro. Quem diria?! Ostenta com orgulho o seu estatuto de região ultraperiférica da União Europeia, e é a ilha mais produtiva, com o maior PIB per capita do Índico.
Reunião começou a ser habitada durante o século XVII, quando pessoas da França, Madagáscar e África se estabeleceram na ilha.
A escravidão foi abolida em 20 de dezembro de 1848 (data celebrada anualmente em Reunião). Nós portugueses estivermos metidos no “negócio”...
Outros se fazem hoje e não menos lucrativos: a título de exemplo, digo-vos que uma nova autoestrada ali construída promete rebentar com a escala das obras rodoviárias mais caras do mundo.
Falamos de uma autoestrada que custará, se não subir ainda mais, algo como 138 milhões de euros por quilómetro! A autoestrada vai ter um comprimento de 12 quilómetros e vai custar quase 1,7 mil milhões de euros.
O governo regional deste departamento ultramarino francês (uma ilha cerca de três vezes maior que a Madeira, com 2500 quilómetros quadrados) quer construir uma autoestrada com três faixas em cada sentido sobre o mar, paralela à costa, para ligar a capital Saint-Denis ao porto da cidade.
A construção da maior fatia do projeto (no valor de 1,2 mil milhões de euros) foi atribuída a um consórcio constituído pelas duas maiores construtoras francesas: a Vinci e a Bouygues.
Quase nos passam ao lado estes nomes, mas o primeiro refere-se ao novo dono da ANA aeroportos... portuguesa.




Quem vai para a Ilha de Reunião precisa de material a sério, mais robusto. É o caso de jigs com mais peso (eles têm correntes fortes), linhas de alta qualidade como os fluorocarbonos Varivas, os nylons homologados pela organização IGFA, quando se trata de obtenção de recordes, canas e carretos de alta capacidade para exemplares grandes, etc. Podem aparecer peixes de tamanho significativo.
Não nos espantou pois que um dos nossos clientes nos tivesse enviado fotos dos seus sucessos por aquelas paragens. E achámos por bem publicar aqui.
Nem sequer nos estamos a referir a peixes do outro mundo, mas devemos pensar que a pesca foi feita recorrendo a um kayak de aluguer, e isso limita imenso a possibilidade de chegar a locais mais produtivos.
Mas aí vão dois atuns de espécies diferentes, ainda assim:




O jig utilizado foi um modelo da Deep Liner, para slow-jigging, equipado com assistes a preceito.
Em águas muito abertas, muito claras, a escolha de cores naturais é imperiosa. É o caso da Ilha de Reunião, uma ex-colónia francesa que pode chegar a ter 30 / 40 metros de visibilidade vertical. Nestes casos, resulta sempre melhor a escolha de jigs que se assemelhem muito às presas naturais. Os azuis, os verdes, os espelhados.




Longas viagens fazem os jigs vendidos pela GO Fishing Portugal.
Porque estamos também deste lado em férias, e o tempo é para descansar, deixamos a sugestão aos nossos estimados leitores: pesquem!
Pesquem com alma, com vontade, porque os peixes grandes andam por aí e um dia... mordem.



Vítor Ganchinho



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