O leque de possibilidades de variação de roupas, calçado e outras indumentárias para quem viaja de férias de pesca é muito limitado.
Limitado ao espaço disponível nas malas, depois de colocar lá dentro todos os artigos de pesca que são absolutamente imprescindíveis. E na pesca tudo é imprescindível!!
Pode acontecer que não tenhamos nada para vestir, mas não pode acontecer ficarmos sem linha trançada no carreto, porque um estupor de um peixe grande e forte como o Mike Tyson nos levou tudo. A roupa logo se vê, mas uma bobine de linha de reserva tem de ter espaço na mala. Os jigs, os fios de nylon, os alicates, as caixas dos anzóis, enfim, tudo aquilo que sabemos ser necessário. E por consequência, as roupas ficam sempre para o fim, e apenas servem para tapar os espaços vazios. Levamos roupas para que os carretos não vão a chocalhar.
Algo em que insistimos quando vamos pescar dias e dias seguidos e em que sofremos na pele a força dos peixes grandes, é em comer bem.
Sobretudo à noite, naquele período a que chamamos de “descanso do guerreiro”….
A dada altura, quis agradecer pessoalmente a atenção das pessoas do hotel onde ficámos, e que tiveram a deferência de aceitar cozinhar os peixes que eu trazia diariamente.
Fui à “sala de máquinas” do restaurante levar uns peixes para oferecer a todos eles, e convidá-los para nos fazerem companhia no dia seguinte.
Magníficos filetes de mero bronzeado, para o jantar. |
E convidei-os para nos fazerem companhia ao jantar. Faço sempre questão de agradecer a todos os que me ajudam, de uma forma ou de outra a passar uns dias de férias com qualidade.
Eu, como habitualmente, e tendo em atenção a canícula dos 35ºC que se faziam sentir durante o dia, apresentei-me de ténis, calções e camisola.
Vejam como me apareceram os simpáticos senegaleses que convidei, na circunstância o chefe de cozinha e o cozinheiro.
Quem pode competir com isto?!....
Haja Deus!
Vítor Ganchinho