Na sequência do artigo de ontem, em que mostrámos aqui que o jigging é um técnica universal, praticada em todo o mundo, e em que é possível pescar quase todo o tipo de peixes, aqui vão mais alguns para completar o ramalhete. São peixes que fui coleccionando por aí, por esses mares de Cristo, e uma lista que nunca estará completa.
Aquilo que era importante reterem é que as possibilidades de pesca com jigs são infinitas, quase todas as espécies podem ser capturadas, e é verdade que normalmente os maiores exemplares atacam os jigs. Para quem se sente incomodado por lutar encarniçadamente contra as miudezas dos fundos, esta será uma forma de escapar a esse flagelo. Pescar com jigs, para além de tudo, tem o efeito surpresa, nunca se sabe o que vem a seguir…
Pequeno atum sarrajão, pescado com um jig Savage de 7 gramas, ao largo de Sines. |
A mesma amostra, um jig de 35 gr, desta vez a convencer uma choupa, clientes habituais dos meus jigs leves. |
E desta vez um robalo. São muito fáceis, pela sua atitude agressiva de caçadores de peixe miúdo. |
Sim, também as douradas atacam os jigs. Com jeitinho... |
Como podem ver, são inúmeras as espécies que atacam os jigs, sendo os robalos e os pargos, que pela sua vulgaridade nem passo aqui, os expoentes máximos das nossas águas.
De quando em quando um mero, ou uma corvina, mas esses são casos mais raros.
Vítor Ganchinho