Quando se trata de roubar, o que não falta são “carteiristas” com habilidade. Ontem vimos algumas fotos de pequenos peixes que “ratam” as nossas iscas até nos deixarem sem pinga de sangue.
Mas não são apenas aqueles que o fazem, e por isso, hoje voltamos com mais uma carga deles, nalguns casos perfeitamente insuspeitos. É sempre uma questão de oportunidade, de estar no sítio certo na hora certa.
A verdade é que as iscas desaparecem e aquilo que nos resta fazer é voltar a iscar, ou reagir em conformidade, recorrendo a artilharia pesada, desde ligar a isca com elástico, a mandar para baixo com casca, (caranguejo ou lingueirão, por exemplo), ou ….mudar de sítio, quando o desespero já é muito. Aceito todas as alternativas, menos colocar anzóis pequenos. Isso é desistir, é jogar o jogo deles, e no fim, nada de bom pode vir de uma atitude dessas. Até porque não os conseguiremos acabar, porque os pesqueiros mais baixos, em zonas ricas de nutrientes, estão literalmente forrados de peixe miudinho. A solução, para quem sabe e pode, é pescar com jigs metálicos, ou vinis, mas isso implica ter o equipamento certo e saber fazer. Sabemos que grande parte dos pescadores portugueses pesca com isca e ponto final. Não é a melhor solução, mas é a que está em cima da mesa.
Vamos ver quem anda a roubar-nos as iscas, nesta versão 2 de... ”bandidos”.
Os cabozes são muito mais agressivos do que a foto faz parecer. Num corpo franzino, de 7 cm, reside um lutador implacável, com dentes! |
Vítor Ganchinho