Faço mergulho vai para 40 anos.
Habituei-me desde novo a ver fundos e peixes, a saber encontrar no meio do nada aquilo que tão discretamente se esconde dos nossos olhos.
Não é algo que se consiga de um dia para o outro, não há fórmulas mágicas que digam que isto é assim …e sempre assim.
O mar ensina-nos, se soubermos ter a paciência necessária para o aprender.
Mostro-vos hoje um pouco de mar, nestes meses de férias, para quem possa eventualmente ter a curiosidade de espreitar lá para baixo. A caça submarina é a sequência lógica de quem desce e vê os peixes. Apenas difere da pesca à linha que praticamos habitualmente porque exige uma capacidade física um pouco melhor, e algum equipamento diferente. Mas não deixa de ser pesca.
A maior parte das pessoas não tem ideia nenhuma sobre aquilo que se passa nas profundezas. Não lhes fazia mal entenderem a grande diferença que existe entre um e outro local, há zonas “carregadas” de peixe, e outras que são autênticos desertos. E também saber como interagem os peixes de diversas espécies, como nos toleram na sua presença, como se aproximam ou fogem de nós.
Lá em baixo, está muita coisa à vista.
Para ser caçado com arpão, é bom que se tenha a noção de que estes peixes atingem 80 kgs de peso máximo, pelo que nos devemos abster de os capturar em juvenis. Na nossa costa são frequentes peixes de 1 a 2 kgs. Trata-se de um pelágico que adora lançar-se com ímpeto aos nossos jigs.
Pesco-os com stickbaits, pequenas amostras de superfície que , quando recolhidas a alta velocidade, com intermitências, são para eles irresistíveis.
A maior parte das pessoas nunca pescou um peixe destes. De resto, conheço pessoas que passam uma vida inteira sem ferrar um robalo. A razão tem a ver com o facto de passarem anos e anos a pescar com navalha, ganso, minhocas, casulo, coisas que estes peixes não querem comer.
Vítor Ganchinho
Habituei-me desde novo a ver fundos e peixes, a saber encontrar no meio do nada aquilo que tão discretamente se esconde dos nossos olhos.
Não é algo que se consiga de um dia para o outro, não há fórmulas mágicas que digam que isto é assim …e sempre assim.
O mar ensina-nos, se soubermos ter a paciência necessária para o aprender.
Mostro-vos hoje um pouco de mar, nestes meses de férias, para quem possa eventualmente ter a curiosidade de espreitar lá para baixo. A caça submarina é a sequência lógica de quem desce e vê os peixes. Apenas difere da pesca à linha que praticamos habitualmente porque exige uma capacidade física um pouco melhor, e algum equipamento diferente. Mas não deixa de ser pesca.
A maior parte das pessoas não tem ideia nenhuma sobre aquilo que se passa nas profundezas. Não lhes fazia mal entenderem a grande diferença que existe entre um e outro local, há zonas “carregadas” de peixe, e outras que são autênticos desertos. E também saber como interagem os peixes de diversas espécies, como nos toleram na sua presença, como se aproximam ou fogem de nós.
Lá em baixo, está muita coisa à vista.
Os lírios, “Seriola rivoliana”, um peixe muito excitante para pescar à linha. |
Pesco-os com stickbaits, pequenas amostras de superfície que , quando recolhidas a alta velocidade, com intermitências, são para eles irresistíveis.
A maior parte das pessoas nunca pescou um peixe destes. De resto, conheço pessoas que passam uma vida inteira sem ferrar um robalo. A razão tem a ver com o facto de passarem anos e anos a pescar com navalha, ganso, minhocas, casulo, coisas que estes peixes não querem comer.
Voltar para cima, sempre. Não há peixe que valha uma vida. O meio aquático não é nosso, não nos pertence, apenas estamos ali...”de passagem”. |