Ao nível da utilização de línguas, já se sabe que vem aí uma geração com argumentos académicos bem diferentes.
Não tiveram as gerações anteriores as mesmas possibilidades de estudar, de obter conhecimento, e nem sequer haveria demasiadas razões para isso, dado o isolamento a que nos votou o Estado Novo.
Felizmente isso foi ultrapassado. Tudo assenta na exigência curricular, na exposição que as novas gerações indiscutivelmente têm relativamente ao turismo, às séries televisivas, aos programas Erasmos, que proporcionam contactos com jovens de outras nacionalidades. A abertura à Europa e ao mundo tornou-nos mais poliglotas, mais capazes de comunicar.
Há hoje, sem dúvida, uma data de razões que fazem com que, em termos gerais, os nossos jovens sejam pessoas mais bem preparadas para enfrentar os desafios do europeísmo.
Sem dúvida, temos hoje muita gente para quem os idiomas não são um problema.
Mas isso não quer dizer que todo o trabalho que há para fazer seja necessariamente feito por quem já tem as “skills” necessárias para o efeito.
Foi o caso desta lista de restaurante, um cardápio que merecia figurar em qualquer compêndio de “Portugal no seu melhor”.
Vejam isto:
Se o pargo é Red Pargo porque é avermelhado, eu apoio, acho “fish”. Adoro a expressão em si, acho que “red pargo” vai muito bem com o bicho.
Se o robalo de mar é uma…Grouper, (garoupa), e se a garoupa também é uma Grouper, ok, estamos por tudo. Até porque chamamos garoupa a quase tudo o que é um serranídeo.
Mas daí até os robalos e douradas de viveiro, ditos de aquacultura terem passado a ser de ….“APICULTURA”, ….!!?!!
Aquela coisa das abelhas …já está metida na produção de robalos e douradas?...
Meu Deus...
Vítor Ganchinho