OS NOSSOS BICHINHOS

Serei sempre um eterno apaixonado pelos seres que vivem no mar. E do mar. Por todos eles tenho uma enorme admiração, e sem excepção, gosto de todos. Gosto dos que são “fáceis de gostar” e dos outros.
Viver ali será tudo menos fácil, porque implica adaptações incríveis, à luz daquilo que é a nossa perspectiva humanizada de viver no mar.
Quando o mar está bom, calmo e azul, os pescadores sentem-se confortáveis no mar. Mas quando as coisas “apertam”, ….voltamos para casa. E eles ficam lá, todos, a aguentar a pancada. Não esqueçam que eles têm capacidades que em muito ultrapassam as nossas.
Os seres que vivem no mar estão geneticamente preparados para enfrentar situações que nos seriam fatais em minutos.
Se é verdade que já aqui trouxe os alcatrazes, gansos patolas, as gaivotas, e outras aves marinhas, faltavam os golfinhos naquilo que, para nós, eles têm de melhor: a sua capacidade de interagirem connosco.
Com efeito, é muito fácil gostar de golfinhos. Eles têm tudo aquilo que devem ter para que gostemos deles. São-nos naturalmente simpáticos, têm boa imprensa, provocam-nos sorrisos, estão do lado certo da vida.
Nem sempre foi assim: em tempos idos eram, pelos nossos pescadores profissionais, considerados adversários, concorrentes. Eram mesmo …odiados! Os golfinhos trazem com eles, dessa geração antiga que hoje já não vai ao mar, uma imagem muito mais negra que os tons felizes de hoje. O nome de “roazes” tem a ver com o facto de eles estragarem, roerem, as redes para roubar peixe aprisionado, …o sustento dos nossos pescadores. Serem atacados e capturados sempre foi consequência disso mesmo, do facto de serem inimigos dos parcos sustentos de quem vivia do mar.
As imagens de outros tempos, em que eram vendidos “à posta” no mercado, como toninhas, estão felizmente erradicadas, mas fixem isto: eles já tiveram uma imagem muito mais sombria, mais cinzenta, que aquilo que felizmente têm hoje.
E efectivamente, são os nossos olhos que os vêem tão simpáticos e apaixonantes. Os golfinhos são predadores muito eficazes, que matam muita coisa todos os dias. Imagino que pelas cavalas, sardinha, carapau, tainha, chocos, lulas, ….não tenhamos tantos pruridos, tanta pena.
Devemos respeitá-los na sua diferença, assumir que eles têm de comer, matar para isso, e procurar ajudar algo que, a ser perdido, seria uma perda irreparável. Precisamos muito dos nossos golfinhos!




Estamos bem servidos em Portugal destes mamíferos. Dentro do rio Sado e junto à costa temos os roazes corvineiros, “Tursiops truncatus”, uma colónia de 27 animais que vivem nas calmas águas do Sado.
Calmas durante o Inverno…porque na época estival os passeantes massacram-nos até ao limite. Imagino o stress que estes animais sentem quando, durante o Verão, se vêem cercados de barcos cheios de alegres e barulhentos “turistas”, que deles querem captar imagens à força!
As pessoas podem ser de um egoísmo atroz, fazem tudo o que for necessário para poder obter a ambicionada foto. Mesmo que tenham de lhes passar com o barco por cima!
Porventura, se soubessem um pouco mais sobre estes mamíferos não o fariam.


Aqui, esperei a sua passagem por baixo do barco, e fiz esta imagem de uma jovem cria entre os progenitores. O motor da embarcação estava desligado.


Há distâncias a respeitar, e se por iniciativa dos próprios golfinhos eles se juntam ao nosso barco, então sim, devemos aproveitar a oportunidade para disfrutarmos dessa proximidade, dessa sorte.
Por termos golfinhos roazes corvineiros no Sado em permanência, por estarmos habituados a vê-los quase todos os dias, na sua incessante procura de alimento, de diversão, de descanso, não lhes atribuímos o carácter de raridade que efectivamente têm a nível europeu.
E também por isso, não os protegemos tanto quanto devíamos. Não que falte informação de como fazer, ela está aí, disponível. Mas aqueles que apenas saem meia dúzia de vezes ao mar durante o ano, não querem perder a oportunidade de registar o acontecimento.
E cometem excessos, sobre tudo de proximidade. Nestes casos, parar o barco e esperar que sejam os golfinhos a decidir se querem aproximar-se, é algo que raramente se faz. Somos nós que forçamos o contacto, obrigando o animal a suportar-nos. Tenho a certeza de que esta proximidade indesejada terá consequências a vários níveis, nomeadamente na subida dos níveis de stress do animal. Com as consequências que daí poderão advir, por exemplo na questão da gestação, partos prematuros, perda de crias, etc.
A maior parte dos nascimentos ocorre nos meses de Verão e Outono, com águas mais quentes, e o acompanhamento da mãe é absolutamente decisivo para que a cria ultrapasse os primeiros anos de vida. O grupo de Setúbal é constituído por subgrupos de fêmeas e crias, por golfinhos jovens e ainda por machos adultos. Nem sempre se encontram juntos, diria mesmo que é raro, terão cada sub grupo o seu “estatuto e interesses próprios”.




Os nascimentos acabam por ser raros, numa população que se resume a apenas alguns indivíduos em condições de procriar. E que na maior parte dos casos, têm entre si uma relação de consanguinidade, nada benéfica para a perpetuação do grupo.
Os golfinhos fazem-no quando atingem os 8 a 12 anos de idade, para os machos e 5 a 12 anos para as fêmeas. Em 2017 nasceram 3 golfinhos, resultado de uma gestação de 12 meses. As fêmeas dão à luz uma única cria, (com cerca de 1 metro de comprimento e cerca de 30 kgs), e fazem-lhe um acompanhamento directo durante 2 a 6 anos, o que limita imenso a sua capacidade de investir em nova procriação. Na verdade, o caminho de vida a percorrer por uma cria implica cuidados extremos, o mar é imenso, os perigos constantes e sem apoio, muito poucos golfinhos chegariam a adultos. As crias são amamentadas durante 18 meses, até terem a possibilidade de começar a caçar para si.
Nessa fase, no máximo das suas forças, falamos de um animal que pode pesar até 600 kgs, e ter 4 metros de comprimento. É uma figura imponente, e quando os vemos saltar à frente do nosso barco, custa a crer que possam ser tão pesados.
Mesmo em situações de águas muito tapadas, conseguem saber sempre onde estão os outros. Comunicam por ecolocalização. Essa é mesmo uma das suas características mais remarcáveis. A acústica é o seu forte, a par de uma aquaticidade tremenda. Eles deslizam na água, conseguindo colocar tensão na zona do corpo que precisa de uma superfície lisa e dura para produzir deslize máximo. Aquele ondular “fácil” advém de um sincronismo sem paralelo, que coloca o corpo em movimento quase sem desgaste energético, descontraindo tudo aquilo que não está a ser necessário no instante.
A sua inteligência natural faz o resto: a forma como interagem entre eles, sabendo sempre onde estão os companheiros, revela um sistema sensorial apurado, ímpar, e que se torna decisivo em múltiplas situações da sua vida activa. Falamos de alimentação, em que a sua estratégia de caça é resultado de instintos muito apurados, melhorados ao longo de milhões de anos. Também a forma como controlam a localização dos obstáculos, nomeadamente os nossos barcos, é muito precisa. Os ultrassons servem-lhes para quase tudo, até para descobrir comida.
É estranho saber que os seus ouvidos externos não são operacionais. Já aqui vos expliquei que é através da mandíbula inferior que os sons são captados e entendidos.
Falamos de ondas ultrassônicas, que são emitidas e recebidas de volta sob a forma de eco. Entendem desta forma as distâncias que os separam de cardumes, estruturas, barcos, fundo, etc.




São muito pouco selectivos quanto à alimentação, aproveitando aquilo que existe disponível na altura. Poderíamos dizer que são generalistas de espécies marinhas. Já os vi a “desancar” nas tainhas, nas cavalas, nos carapaus, nos chocos, (comem normalmente apenas a cabeça), sardinha, e não desdenham um polvo. Com frequência, vejo-os a caçar em zonas muito baixas, por exemplo a ponta de Tróia, a dois metros de fundo, onde procuram linguados e chocos, mas também os vejo a cercar cardumes que trazem à superfície na zona do Canhão de Setúbal. E aí falamos de centenas de metros. Pese embora tenham uma apneia excelente, entre 4 a 6 minutos dependendo das profundidades a que baixam, não me parece que vão ao fundo buscar estes cardumes, apenas os trazem de meia água acima, obrigando-os a formar bolas compactas, (o peixe miúdo protege-se entrando dentro do seu cardume, escondendo-se entre os seus pares. Infelizmente não podem ser todos o centro do cardume, há sempre os de fora, que são quem leva a pancada). Estou em crer que esta compactação das presas visa, para além da protecção individual, uma tentativa de confundir o predador pelo número, pela ausência de forma. Numa bola de peixe, não há um individuo com uma figura de peixe definida, há centenas ou milhares de corpos colados, que não facilitam a definição de um alvo. A sonda marca estes cardumes um pouco acima do fundo, entre os 50 e os 80 metros, quando o fundo se encontra a 100/ 120 metros. Penso que é daí que os golfinhos os trazem. É muito corrente que, nas suas migrações quer para sul, quer para norte, os cardumes de peixe miúdo façam azimute ao Cabo Espichel. Para passarem aí, têm de entrar na zona do Canhão, onde não têm qualquer tipo de protecção. Aí, os cardumes são esperados por muitos “amigos do peito”: baleias, tubarões azuis, tubarões mako, e golfinhos. É uma zona de passagem obrigatória, mas é também uma zona de matança por excelência.




Podemos encontrar os nossos amigos golfinhos em situações muito diversas: a movimentarem-se de uma zona para outra, normalmente todos juntos, a subir à superfície com muita regularidade, com um rumo perfeitamente definido.
Encontro os roazes ao largo do Cabo Espichel, mas também os encontro perto de Sines. O comportamento é o de quem sabe onde vai, e porque vai.
Também os encontramos a socializar, em movimentos lentos à superfície, com muito contacto fisico, a rolarem uns sobre os outros, diria a reproduzir, e isso é feito em grupos muito restritos, não mais de dois ou três animais.
Quando estão a caçar, produzem movimentos muito rápidos, quase diria “eléctricos”. É a fase em que os vejo mais excitados, menos interessados em barcos e pessoas. Ali, naquele momento, somos intrusos não desejados.
A sua zona de caça é muito ampla, e não se restringe a um ponto em especial. Já os vi a comer em toda a baía, e a espécies muito diferentes. Recordo-me mesmo de uma situação perfeitamente surreal: estava eu e o meu amigo Gustavo Garcia a lançar uns jigs numa zona com pouco mais de 20 metros, e de súbito, surgiram golfinhos roazes a cercar os cardumes de carapau que estavam por baixo de nós. Colados ao barco, a não mais de uma dezena de metros, saltavam fora de água, excitados, num frenesim alimentar, a caçar à superfície. Tudo claro, muito bem visível, roazes com centenas de quilos a destroçar os cardumes de carapau. O que é surreal é que, no meio deste “inferno”, nós continuávamos a lançar os jigs e os carapaus….mordiam! Tinham os golfinhos em cima, estavam a ser trucidados pelos dentes destes mamíferos, e ainda assim, atacavam os nossos jigs.
Não consegui até hoje encontrar explicação para este caso.
Depois de comerem, é muito corrente que se vejam a “malandrar”, a deixarem-se ir, a repousarem de um período mais cansativo. Normalmente nestas alturas não acompanham o nosso barco, deixam-se ficar, desinteressam-se.




Ao largo, em mar aberto, é muito frequente encontrar um outro tipo de golfinho, em grupos muito numerosos, o “Delphinus delphis”, ou golfinho comum. Estes bem mais numerosos. Encontro muitas vezes concentrações de muitas centenas deles.
Nunca esquecendo que, quando avistamos “duzentos”, muitos outros estão nesse momento debaixo de água. A velocidade a que se deslocam, até um máximo de 60 km/ h, é um desafio para as nossa câmaras de filmar. Na verdade, se, ao encontramos estes grupos mantivermos o barco parado isso não é considerado por eles como algo interessante. Há um meio termo óptimo. Parados não conseguimos motivá-los a ficarem connosco, demasiado depressa torna-se impossível que nos acompanhem. Como em tudo na vida, no meio está a virtude.
São mamíferos que podem ter uma expectativa de vida à volta dos 35 anos, o que é inferior aos seus congéneres roazes. Dada a sua presença regular a distâncias não muito longe da costa, é razoavelmente comum que arrojem à praia cadáveres destes animais.




Assisti ao vivo à morte de um deles e digo-vos que é um espectáculo deprimente. Poucas coisas nos deixam mais tristes que constatar a nossa impossibilidade de ajudar num caso destes, em que um golfinho respira à superfície a última vez, e afunda, morto.
Nunca esquecerei este mau momento. Felizmente nascem outros. Queremos tê-los connosco. Queremos vê-los.





Vítor Ganchinho



6 Comentários

  1. Bom dia,

    São espécies fantásticas. Também há pouco tempo tive a oportunidade de, enquanto pescava em Setúbal de ouvir um esguicho no meio do silêncio que é a nossa arrábida. Quando levanto os olhos vejo a figura de um golfinho (ou seria orca ? tem-se ouvido relatos e era de noite) a emergir e a passar perto. É sempre espetacular.

    Uma questão que não tem nada a ver, mas dificilmente encontrarei melhor pessoa para esta pergunta. Eu adquiri uns jigs novos, mas equivoquei-me na gramagem que queria. Tenho agora jigs de 10gr. Pode-me dizer qual a melhor forma de os utilizar, isto é..., como é que os faço afundar ? E em que situações mais se podem adequar ?

    Obrigado e um abraço.
    Rodrigo C.

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    1. Boa tarde Rodrigo Cruz Tenho muito gosto em lhe responder.
      Em principio, deve ter tido contacto com um golfinho macho, isolado. Há muitos anos atrás, mais de 20, eu estava a mergulhar a meio da noite por fora da Arrábida. Lembro-me de ter ido fazer fotos de peixes com uma câmara Canon estanque, que comprei na Holanda. Havia linguados, salmonetes, pequenos pargos, etc. Seriam umas 2 da manhã. Estava sozinho. A dada altura, senti que algo não estava bem. Era uma mistura de agitação da água, uma espécie de um fluxo de água que passou por mim, e que não batia certo com a movimentação natural da corrente. Tinha uma lanterna estanque na mão esquerda, e lentamente virei-a para o lado. Uma coisa cinzenta, com uma altura de uns 80 cm da superfície para baixo, e uns três metros de comprimento, estava parada ao meu lado. Era um golfinho, a olhar para mim....

      Sobre os jigs: na verdade, tem nas mãos um super equipamento. Os jigs de 10 gr devem trabalhar-se com material especifico para eles, e isso significa uma cana com acção 1-7, 3-12, por aí. Com gramagens baixas, a margem de tolerância existe. Não vai partir ou estragar a cana por aplicar mais alguns gramas.
      O carreto, um tamanho 1000 a 2000, está perfeito, desde que o equipe com linha PE 0.6. Se conseguir linha modelo "sinking", afundante, melhor. A YGK e a Rapala têm uma linha muito boa. Todo o tempo que conseguir com o jig no fundo, na vertical, é precioso. De acordo com a corrente, pode ter de lançar um pouco mais à frente, para dar tempo ao jig para descer. Isso depende da corrente mas também da profundidade. Quanto mais fundo mais tem de apelar aos santinhos para que o seu equipamento esteja todo em sintonia. Falta apenas definir o baixo de linha, o chicote: um 0.23/ 0.25mm fluorocarbono fica perfeito.
      Se me permite um conselho, deve escolher um dia de mar calmo, sem vento, com a lua pequena, para ter menos amplitude de corrente. E aí, vai lançar o seu jig e vai fazer peixes que nem sonha que podem existir nos pesqueiros que habitualmente frequenta. Os jigs de 10 gr são muito eficazes, e em mãos conhecedoras, uma arma mortífera. Consegue com eles um tipo de animação muito real, e vai ter mordidas na subida, mas também muitas descida.
      Esteja atento ao ritmo de descida do jig, e vai começar a entender quando é que os peixes pegam no jig e o impedem de descer. É todo um processo de aprendizagem que é necessário fazer, mas é uma descoberta muito bonita. Irá fazer com ele douradas, sargos, pargos, cavalas, sardas, atuns sarrajões, agulhas, rascassos, peixe aranha, bicas, choupas, etc, etc....

      Caso tenha alguma dificuldade, reporte isso e tentarei ajudar. Eu dou cursos de LRF, mas tenho tanta gente em espera que nem tenho ideia de quando será possível baixar os números e começar a abrir novas inscrições. Porque levo muito poucas pessoas, 3 /4 no máximo, e porque estão sempre a surgir mais, acho que até final do ano nem vou conseguir fazer mais nada. O facto de termos estado parados 4 meses, de Janeiro a Abril por força dos barcos não poderem sair das marinas, também não ajudou. O ano que vem será melhor.

      Não hesite, coloque as suas questões, e as naturais dificuldades, e tentarei ajudar.
      Leia algumas coisas publicadas no blog sobre LRF, e vai ver que muitas das respostas estão lá. Os seus jigs de 10 gr irão dar-lhe muitas alegrias, não tenha duvidas!


      Abraço
      Vitor

      Eliminar
    2. Muito obrigado pelas suas dicas.

      Em breve irei com certeza aplicá-las e depois um dia contar-lhe-ei a minha experiencia.

      Um abraço e obrigado mais uma vez.

      Eliminar
    3. Boa tarde Rodrigo Cruz


      Qualquer dificuldade que tenha, e desde que eu saiba, fique certo de que ajudo. Um dia, eu não sabia fazer. Depois de aprender com os bons mestres japoneses, passei a saber um pouco mais, e a seguir é a experiência prática que nos ensina, que nos faz criar um estilo próprio.
      Vai ver que vai resultar! O mais difícil é conseguir criar condições para poder pescar dessa forma, porque os colegas pressionam para fazer aquilo que sempre fizeram. E exactamente por isso, pescam aquilo que sempre pescaram....e cada vez estão mais decepcionados, mas mantêm-se firmes e hirtos, olhando para a ponteira da cana. Que não mexe...



      Conte comigo!


      Abraço
      Vitor


      Eliminar
  2. Boa tarde Vitor,

    Neste verão que nos deixou recentemente, tive o privilegio de presenciar dezenas largas de Golfinhos pela manhã cedinho.
    Estava ancorado a pescar e vejo a vir de mar aberto direito à costa, um "mar" de Golfinhos a nadar. Foi mágico e único! Estavam em todo lado, vieram alimentar-se, o mar fervilhava de vida!
    Foram minutos de pura BBC vida selvagem, nem tive reação de filmar, tal era a beleza do momento!

    Abraço,
    A. Duarte

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    Respostas
    1. Boa tarde António É difícil mensurar, nós nunca conseguimos ver mais que uma pequena parte deles. Tal como quando encontramos os atuns, ( vi-os há uns 8 dias....bem grandes, a 30 metros do meu barco), os golfinhos comuns podem ser muitas centenas. Eu tenho um filme, feito com um telemóvel algo arcaico, um dos primeiros I-Phones, com uma extensão de golfinhos incrível! Seriam mesmo muitas centenas, a avizinhar um milhar. Não se pode precisar, mas é um mar de bichos. Um destes dias coloco aqui no blog. E são simpáticos! O outro lado da moeda, é duro. Estes animais comem todos os dias e comem toneladas de peixe.
      Mas, desde que não apareçam traineiras a fazer cercos de rede fina, que levam peixe miúdo às toneladas, ...a natureza responde.

      Vou estar na loja no sábado de manhã, a partir das 11.00h.

      O tempo vai estar asqueroso, por isso posso aproveitar para fazer imagens de alguns materiais. Vamos apresentar alguns produtos japoneses que as pessoas não conhecem e preciso de imagem.

      Abraço!
      Vitor

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