TEMPO DE PESCA AJING!!

Falámos há dias em pesca Ajing, a grande tendência urbana para quem gosta de pescar, mas que não tem de facto muito tempo disponível.
Trata-se de uma pesca feita com equipamentos muito ligeiros, que, pela sua enorme sensibilidade, sublimam as sensações de quem se dedica a esta tão interessante prática.
É divertido pescar desta forma! E pode ser feito num pontão, perto de casa.

Porque houve algumas reacções curiosas ao artigo em que falei em Ajing, que inclusive colocavam em causa a eficácia do sistema, aqui vos deixo algumas fotos exemplificativas daquilo que é possível fazer com canas muito finas, linhas muito finas, e jigs minúsculos, de 3 a 5 gramas.


Carga máxima! O carapau é sem dúvida o grande visado desta técnica. Quando são de bom tamanho, como estes, vale a pena investir duas ou três horas. Mas aparecem muitos outros, inclusive pargos e robalos.


Se é verdade que são os miúdos quem mais vibra com este tipo de pesca, não subestimem o real alcance que o Ajing pode ter na libertação de tensões acumuladas, de paz de espírito, e porque não, de divertimento, de adultos que a ela se dedicam. Há muito mais gente interessada neste tipo de pesca fácil do que aquilo que imaginam. E quando os resultados são garantidos, que mal pode vir ao mundo?


Para um miúdo, pescar estes peixes é motivo de grande divertimento. E eles são de tal forma agressivos que de uma forma ou outra, acabam sempre por morder o jig. Cabe ao guia de pesca encontrar as condições ideais para que os miúdos se possam sentir confortáveis, com muito peixe por baixo. E há tantos sítios para isso...


Ao fim da jornada de pesca, as crianças têm algo para levar para casa, e deixam os pais embevecidos com as suas proezas... piscatórias. No fim de tudo, estamos criando condições para que a nova geração de pescadores se entusiasme com a prática da pesca à linha. 


O que é de facto interessante é descobrir uma zona onde a média do tamanho dos carapaus seja de facto boa, que tenham tamanho.


Pesca-se com jigs minúsculos, pois claro! Desde que o mar permita a utilização de jigs de 5 gr, não se utilizam de 7 gr…
E quantas vezes somos surpreendidos com um ilustre que passa ao alcance do nosso jig! São os robalos, são os pargos, os sargos, etc.

Os jigs são estes:


Uma mistura de 3, 5, 7 ou no máximo de 10 gramas, estes para situações de muita corrente. Pesca-se ligeiro, …já se sabe. Com jigs pesados, os resultados são desastrosos, são nulos. 


As cores dos jigs podem variar bastante. Nas condições certas, material da marca All Blue e Xesta é quase infalível. Este equipamento existe em stock na GO Fishing Portugal, em Almada. 


Ora aí vai um parguete, com jig Micro-Bee, da Xesta. Este peixe foi libertado. Quando o fazemos a miúdos, ficam algo desapontados, mas os adultos não têm razões para não soltar o peixe.


Um dia, quando as pessoas que pescam “pica-pica” se fartarem de sofrer, e de dormir a olhar para a cana, esta modalidade será muito praticada em Portugal.
Temos condições excelentes!



Vítor Ganchinho



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