Falámos há dias em pesca Ajing, a grande tendência urbana para quem gosta de pescar, mas que não tem de facto muito tempo disponível.
Trata-se de uma pesca feita com equipamentos muito ligeiros, que, pela sua enorme sensibilidade, sublimam as sensações de quem se dedica a esta tão interessante prática.
É divertido pescar desta forma! E pode ser feito num pontão, perto de casa.
Porque houve algumas reacções curiosas ao artigo em que falei em Ajing, que inclusive colocavam em causa a eficácia do sistema, aqui vos deixo algumas fotos exemplificativas daquilo que é possível fazer com canas muito finas, linhas muito finas, e jigs minúsculos, de 3 a 5 gramas.
Se é verdade que são os miúdos quem mais vibra com este tipo de pesca, não subestimem o real alcance que o Ajing pode ter na libertação de tensões acumuladas, de paz de espírito, e porque não, de divertimento, de adultos que a ela se dedicam. Há muito mais gente interessada neste tipo de pesca fácil do que aquilo que imaginam. E quando os resultados são garantidos, que mal pode vir ao mundo?
O que é de facto interessante é descobrir uma zona onde a média do tamanho dos carapaus seja de facto boa, que tenham tamanho. |
Pesca-se com jigs minúsculos, pois claro! Desde que o mar permita a utilização de jigs de 5 gr, não se utilizam de 7 gr…
E quantas vezes somos surpreendidos com um ilustre que passa ao alcance do nosso jig! São os robalos, são os pargos, os sargos, etc.
Os jigs são estes:
Uma mistura de 3, 5, 7 ou no máximo de 10 gramas, estes para situações de muita corrente. Pesca-se ligeiro, …já se sabe. Com jigs pesados, os resultados são desastrosos, são nulos. |
As cores dos jigs podem variar bastante. Nas condições certas, material da marca All Blue e Xesta é quase infalível. Este equipamento existe em stock na GO Fishing Portugal, em Almada. |
Ora aí vai um parguete, com jig Micro-Bee, da Xesta. Este peixe foi libertado. Quando o fazemos a miúdos, ficam algo desapontados, mas os adultos não têm razões para não soltar o peixe. |
Um dia, quando as pessoas que pescam “pica-pica” se fartarem de sofrer, e de dormir a olhar para a cana, esta modalidade será muito praticada em Portugal.
Temos condições excelentes!
Vítor Ganchinho