E PARA TERMINAR DE VEZ COM A QUESTÃO DOS CHOCOS... POR HOJE - CAP. 6

E como eram as coisas há muitos anos atrás? Sabemos como se pescava aos chocos?
Saber de onde viemos ajuda-nos a perceber para onde vamos, por isso talvez valha a pena começar por entender de onde vem esta popular técnica de pesca, fácil, acessível em termos técnicos, e executada com equipamentos relativamente baratos.
Apenas tenho dados relativos ao início do século passado, mas digo-vos que a quantidade e qualidade de chocos era substancialmente maior e melhor que a existente hoje em dia. Nada de novo nesse aspecto, não estaríamos propriamente à espera que fosse ao contrário.
Toda a zona estuarina do Sado estava repleta deles. Segundo os registos, apanhavam-se à mão nas zonas baixas, na vazante, em locais que podemos hoje identificar como sendo os estaleiros navais da Lisnave, a Eurominas, e bem mais dentro do rio, na Carrasqueira, etc.
Nesses tempos, os apanhadores profissionais de chocos traziam-nos para a cidade em canastas de vime, sofrendo na pele as agruras de quem tem de fazer em quantidade aquilo que não consegue em preço do producto: as quantidades recolhidas rondavam os 100 kgs por viagem.
Cheia a canasta, passavam uma vara grossa sob a asa do cesto, e assim era carregada, a dois homens, durante 11 km, …às costas.
É verdade que a cada geração que passa estamos menos predispostos a fazer sacrifícios físicos. Aquilo que era trabalhar de sol a sol, sete dias por semana, é hoje apenas uma miragem.
A próxima geração irá achar que carregar numa tecla é trabalho árduo, mas estes homens carregavam os cestos de chocos a pé, uma dezena de quilómetros, para ganhar a sua vida.
Imaginem o sofrimento de quem aguentava com o varal sobre o ombro, apenas com um pano a protegê-lo, caminhando cerca de …duas horas!


Não imaginam a dureza do trabalho que estes homens e mulheres desempenham. Nem sempre é um gosto e opção pessoal...


Porque há tantos chocos em Setúbal e Sesimbra e não noutro local qualquer, em Cascais, na Figueira da Foz, ...?
Vejamos alguns dados geográficos que nos ajudam a entender a questão. A geografia da Serra da Arrábida joga aqui um papel muito mais decisivo do que possam pensar.
O clima desta região é condicionado por uma grande exposição aos efeitos do mar, quando entra de sul, e pela protecção oferecida pela serra dos ventos dominantes, norte e noroeste.
A foz do Sado é ampla, de baixo relevo a sul, o que deixa a zona estuarina exposta à influência das massas de ar vindas precisamente de sul, sudeste e sudoeste.
Estas circunstâncias causam dois tipos de tempo ao longo do ano, de características bem demarcadas: Um Verão longo, normalmente quente e seco, de Maio a Setembro, e um Inverno agreste e chuvoso, que se prolonga de fins de Novembro a Fevereiro. O facto de Setúbal e Sesimbra confinarem a sul com o oceano proporciona-lhes condições óptimas de regularização do clima. É raro termos temperaturas extremas, de muito frio, ou muito calor, porque a proximidade da água do mar acaba por moderar os extremos. Também essa proximidade é responsável pelas fracas amplitudes térmicas anuais e uma média baixa de humidade e chuva durante o Verão. Não podemos isolar a região setubalense daquilo que acontece noutros locais, este não é um espaço fechado, hermético, e obviamente sofre com a questão das alterações climáticas. Mas há uma base e é ela que faz acontecer a existência de chocos.
Falamos de condições estruturais, de terra, de água, de ventos. Tudo isso acaba por influenciar a existência ou não dos nossos chocos. Eles sentem os efeitos de tudo aquilo que aqui se passa, e não é por acaso que mesmo assim, povoam o rio e as suas zonas de influência. E porquê?
Durante o Verão, esta zona encontra-se protegida dos centros depressionários que podem surgir na Península Ibérica. Pese embora a existência de indústria pesada na região (Lisnave, Portucel, Sapec, Secil) a qualidade do ar é normalmente boa e, como vimos, a temperatura moderada pela proximidade do mar. O Outono é um prolongamento do Verão, sem variações significativas. Quando o anticiclone dos Açores se desloca para um pouco para sul, começam a ocorrer nevoeiros nocturnos e pelo início da manhã, originados pela passagem de depressões (pelos ventos sul e sudoeste) que vão condicionar as primeiras chuvas de Inverno. É comum que a interferência das altas pressões mediterrâneas, vindas do norte de África, determinem ventos com capacidade para fazer grandes ondulações marítimas de sul. Nesses dias, as saídas à barra do Sado são bem mais complicadas, ficando muitas embarcações a pescar dentro do rio. Mas não representam a maioria dos dias, aquilo que vale é a regra, é isso que manda e não as excepções a essa regra. Por isso, há chocos!
Dá-se no final do Inverno uma grande acumulação de chocos na foz do Sado. Preparam a sua entrada para acasalamento e reprodução. Às toneladas, precipitam-se para dentro do rio, em vagas, aproveitando as correntes de enchente, especialmente durante a noite. Por isso há uma renovação de chocos diária, e é possível voltar a pescá-los no dia seguinte, no mesmo local, mesmo que a zona tenha sido completamente massacrada pelos pescadores no dia anterior. Há uma renovação diária, que acontece por força desta massa de bichos que entra todas as noites para os pesqueiros por todos conhecidos.
E é precisamente no período primaveril que essa forte arribada de chocos se dá. Os meses de fevereiro a Maio são de longe os mais fortes para este tipo de pesca, pese embora seja possível capturá-los dentro do rio todo o ano.
A Primavera estabelece um compromisso entre o mau tempo de Inverno e o bom tempo de Verão, denunciando a subida progressiva, em latitude, do núcleo de altas pressões dos Açores.
Em rigor, é possível pescar mais de 300 dias por ano ao choco, em Setúbal. Aquilo que torna esta pesca impossível é a entrada de massas de ar vindas de sul. Se a norte e noroeste a Arrábida protege e deixa os barcos pescar, já quando o vento sopra de sul ou sudoeste, as possibilidades de manter o barco estabilizado são poucas. E também os chocos ficam recolhidos, não dão vistas. Mas isso não significa que os chocos não estejam lá, apenas costumam enterrar-se na areia até meio do corpo e esperam que as condições lhes voltem a ser favoráveis.




À pergunta “porquê tantos chocos em Setúbal?”, aquilo que podemos responder é que a riqueza de elementos químicos das águas do Sado, com um pH bastante superior ao de mar aberto, e temperaturas médias das águas relativamente estáveis durante todo o ano, propiciam um caldo de condições óptimas para o desenvolvimento desta espécie. Também a quantidade de vida marinha que o estuário gera anualmente nas suas zonas de sapais, ajuda sobremaneira a criação dos jovens chocos. Há muita comida disponível e isso permite que grande quantidade de jovens chocos possam alimentar-se, aumentar de tamanho, e escapar com isso a imensos predadores.
Toda a movimentação de águas de vazante e enchente, ajuda a “baralhar e dar de novo”, indo ao encontro dos interesses do choco, um predador que encontra aqui as suas condições ideais de sobrevivência.
As subcorrentes do Sado, o seu relevo marinho pronunciado, (dentro do rio temos pontos com mais de 45 metros de profundidade e que são esses os canais de entrada nas zonas mais baixas, onde os chocos irão ser dizimados pelas toneiras), tudo isto são dados relevantes que fazem desta região a primeira do país na captura destes cefalópodes.
E como se pescam? Com o quê?
A pesca do choco popularizou-se pela sua simplicidade, pelos seus resultados efectivos, e também pela abundância de exemplares. Dentro do rio, o tamanho não é normalmente nada de assinalável.
Bem maiores aparecem nesta altura do ano em mar aberto, na zona da praia do Meco e praia da Foz. Fiz ali o meu maior choco, com 6 kgs.
Frequentemente são capturados com cerca de 300 gramas. O choco que vive no rio raramente ultrapassa o 0.5 kg, sendo os exemplares de 3 ou 4 kgs mesmo muito raros.
Se a pesca profissional com redes em muito contribui para a razia de maiores exemplares, também é verdade que a captura de choquinhos miniatura com as toneiras por parte dos pescadores lúdicos inconscientes em nada ajuda o seu crescimento.
Pescam-se chocos com 100 gramas! Há hoje em dia um sentimento de “aproveitar o que ainda há” que em nada se coaduna com aquilo que era feito há algumas dezenas e anos, de deitar ao mar tudo o que não tinha medida suficiente. Não falamos de legalidades, mas sim de ética.


Muitos destes barcos que operam nas águas interiores do Sado têm no seu historial capturas de toneladas de chocos.


E que aparelhos eram utilizados para pescar os chocos?
Na perspectiva de quem se dedica a esta modalidade com assiduidade, provavelmente achará que os equipamentos eram demasiado primitivos. Mas funcionavam!
Vale a pena dizer que as toneiras eram feitas em chumbo, derretido para um molde, com uma coroa de alfinetes embutidos que a seguir se reviravam para fora, de forma a conseguir prender os tentáculos do choco.
Do lado oposto, um pequeno orifício para prender a linha, ou “pita”. Era seguidamente aplicada uma cobertura de linha de algodão colorido, …apenas para dar alguma graça. Os chocos são os mesmos, logo não seria impossível conseguir hoje alguns com este material.
O difícil é competir com os equipamentos actuais, em termos de tecnologia de fabrico e performance. Passo-vos foto de duas toneiras com 100 anos, para que tenham uma ideia de como eram feitas.




De forma artesanal, à mão, cada pessoa produzia uma pequena quantidade para si, e era com essas toneiras que se pescava para alimentação.
Pescando com duas unidades, uma toma o nome de toneira e a outra de “radar”. O “palhaço” é algo que surge muitas dezenas de anos depois, sendo feito em plástico.
Tem normalmente duas coroas de alfinetes, com cores garridas, É isso que conhecemos hoje, é isso que compramos nas lojas.
Trata-se de uma pesca tradicionalmente realizada junto à costa, normalmente por marinheiros já entrados na idade, sem forças para os trabalhos da pesca profissional ao largo, e que conhecem como as palmas das mãos os sítios onde devem ir procurá-los.
Pescam a muito baixas profundidades, em barcos pensados para o efeito, baixos, pesados, com muito baixa deslocação sob efeito do vento. Contrariamente ao que a maior parte das pessoas pensa, não é a pesca do choco uma arte sempre executada apenas por uma pessoa.
Embora isso seja o mais corrente, havia muitas embarcações (aiolas) a serem trabalhadas em duo, normalmente com os dois pescadores a trabalhar alternadamente os remos, sendo, ao chegar ao local, ambos responsáveis pela captura dos chocos.
O raio de acção limitado não permitia grandes deslocações, mas para quem sabe onde os chocos costumam entrar no rio não é difícil conseguir encontrá-los. Deslocações curtas, mas muita sabedoria e experiência, esse era o segredo.
Não era incomum que uma aiola fizesse pesca aos chocos com a toneira e ao mesmo tempo tentasse os polvos. Para isso, a arte chamava-se “piteira”, ou “pesca”, e basicamente consiste em algo de tamanho bastante superior, bem colorido, com anzóis fortes para vencer a resistência que estes cefalópodes oferecem quando se agarram a uma pedra. Se para os chocos não faz falta linha de diâmetro elevado, já para os polvos isso é absolutamente imprescindível, sob pena de rotura.
Se para as lulas a pesca é essencialmente nocturna, ou crepuscular, já os chocos e os polvos podem ser pescados ao longo de todo o dia. Em Setúbal, terra de choco por tradição e natureza, o melhor período vai de Fevereiro a Maio, altura em que o choco entra no rio para proceder à desova.

Setúbal é a terra do choco e estranho seria que a gastronomia não fizesse eco disso mesmo. Mas será que aquilo que deu nome a muitos restaurantes da cidade, o choco frito, coincide com o produto pescado nestas águas? Nem tanto…
Se é verdade que muitos restaurantes servem choco assado, e esse sim é capturado no local, o choco que é frito não pode ser o mesmo, porque lhe falta tamanho. Por isso é sempre producto importado, por vezes de regiões do outro lado do planeta.


O choco frito de Setúbal, porque necessita de fatias grossas que aguentem a fritura, é feito com choco importado em contentores frigoríficos da... Índia.


Se há país do mundo com longa tradição na pesca do choco, é o Japão. Faziam-no normalmente a partir de terra, em zonas baixas, pescando com cana e toneira. A explosão e pessoas interessadas nesta pesca veio condicionar os resultados e daí partiu-se para a pesca embarcada, aquilo que é feito hoje em dia. Todas as zonas afastadas de terra, logo inatingíveis para os lançadores de amostras a partir de costa, passaram a ser exploradas com muto mais regularidade. Não há uma diferença significativa entre aquilo que um pescador japonês faz, relativamente a um setubalense. As amostras são largadas de costas viradas à proa, ao sentido de deslocação do barco. Se alguma diferença existe tem a ver com a utilização de uma pequena vela em pano, a qual permite que a deslocação seja feita de forma recta. O vento, ao pressionar a vela lateralmente, alinha o barco, orientando-o segundo uma linha de deslocamento uniforme.
É verdade que os japoneses actuam de duas formas bastante distintas: podemos vê-los a pescar em poucos metros de água, e aí o “egging” é feito quase comos e de spinning se tratasse, de forma muito rápida entrecortada por períodos de espera e que a toneira assenta no fundo calmamente.
É normalmente nesta fase que o ataque do choco se produz.
Também pescam chocos a profundidades que podem chegar aos 60 metros, com linhas finas, que permitem afundar a amostra num espaço de tempo curto. A questão das linhas é algo que limita os resultados dos pescadores lúdicos, e francamente não lhes consigo entender o raciocínio: porquê linhas tão grossas, para chocos tão pequenos?!...
Há pessoas a pescar chocos com equipamentos de pesca vertical, com linhas com cargas de rotura de 30 kgs! Acaso haverá dentro do sado chocos com esse peso?
Uma linha PE 0.8 a PE 1.0 já chega e sobra para o efeito. Se alguém achar que vai conseguir um choco de 8 kgs pois que pesque com um PE 1,5, mas acima disso? Porquê?!
As canas de “egging”, ou canas de chocos, são macias, muito parabólicas, para que em momento algum o choco tenha a possibilidade de conseguir rasgar o tentáculo que está preso nas agulhas.
Uma cana macia, e elas existem de fábrica já com esse fim, dá ao final do dia mais alguns exemplares.
Para cores de “palhacinhos”, ver artigos anteriores. Existem na GO Fishing Portugal séries completas de toneiras de alta qualidade, que tornam a escolha difícil, mas... possível.

Boas pescas para vocês todos!


Vítor Ganchinho



5 Comentários

  1. Excelente texto - informativo, formativo e pedagógico - aliás, tal como os anteriores. A trazerem-me à memória outras prosas bem divertidas publicadas ao longo de vários anos no saudoso "Notícias do Mar" versando, nessa altura, a caça (pesca) submarina. Há quantos anos…!
    Gostei de o reencontrar por aqui, fiel ao seu estilo.
    Espero que continue.
    Parabéns.

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    Respostas
    1. Boa tarde Jorge Tavares! Sigo escrevendo, uns dias mais inspirado que outros, mas sempre com vontade de partilhar o pouco que sei. Se isso servir a uma pessoa, uma única, já vale a pena o esforço. Porque todos entenderão que tirar horas de contacto com a família a um ritmo de um artigo dia, será tudo menos fácil.
      Por absurdo, imaginem que terão de iniciar hoje uma cruzada de escrita a ter de durar pelo menos 660 artigos...
      No primeiro dia, é tudo muito simples, mas o artigo 659 já exige alguma coragem....

      O Noticias do Mar tem textos meus há 30 anos, pelo menos. O Antero dos Santos sabe que pode contar comigo, e que vou continuar a enviar-lhe textos, enquanto o jornal existir, ou enquanto os meus dedos forem capazes de acertar nas teclas..., sem falhar muitas letras.

      Um grande abraço!
      Vitor

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  2. Mais um excelente texto, muitos parabéns ;)
    Relativamente às linhas, no meu caso utilizo multifilar de 0.20mm com uma baixada de 0.40mm, contudo interrogo se há assim tanta diferença para quem pesca por exemplo : somente com monofilamento 0.40mm(com pouca memória) no carreto ??
    Estou a referir-me única e exclusivamente a este tipo de pesca, onde por normal não se passa muito dos 20 metros.

    Grande abraço.

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    Respostas
    1. Bom dia Sérgio Um multifilar de, como diz, 0.20mm ( as linhas deveriam ser todas marcadas em cardinal PE e não em medida europeia métrica de mm, dado que o diâmetro é maior ou menor em função daquilo que apertar a linha com o aparelho de medida, certo?), terá uma resistência linear "ligeiramente" acima daquilo que é necessário para pescar chocos. Ou não? Com essa linha, está preparado para chocos de 13 kgs....ou mais. Uma linha boa em 0.20mm dá umas 26 libras, ...que é umas 10 vezes mais do que aquilo que lhe faz falta para pescar os indigentes dos chocos...
      A questão de ser multiflamento ou ser nylon, tem apenas a ver com a elasticidade. Mas há uma relação directa da linha com a qualidade e tipo de cana. Utiliza canas duras, rápidas? Ou pelo contrário, tem uma cana macia e parabólica? É a cana que determina a linha a utilizar. Em duas palavras, se a cana com que pesca os chocos é a mesma com que faz spinning aos robalos, logo mais rápida, então a utilização de uma linha mais elástica até o favorece. Se pelo contrário tem a cana certa para a função de pescar chocos, uma cana macia, elástica, não precisa de apelar a uma linha que lhe dê ainda mais elasticidade. Não ganha mais nada com isso. Há um meio termo que é o ideal. Para o tipo de pesca que faz, não é pressuposto que tenha de dar linha a um choco, logo, a embraiagem, o drag, não entra em linha de conta. É sentir a pressão do choco e levantar aquela tranquitana toda, sem quebras, sem pausas, para que as agulhas se mantenham em tracção. Só isso. A pesca do choco é algo de muito simples, não tem os requisitos a pesca a peixes a sério, e por isso, os processos também devem ser simples. Utilizar linhas grossas não lhe dá vantagens nenhumas, apenas trava os tempos de descida, e obriga a utilizar chumbadas de pesos superiores. Para nada.
      Pescar com 20 gramas ( ou até com uma toneira lastrada no seu interior) será sempre mais positivo que pescar com 80 gramas. Os tempos de chegada ao fundo são idênticos, mas a animação que pode dar à amostra não é.

      Experimente a aligeirar a sua pesca e vai ver que a sensibilidade que ganha com isso irá dar-lhe mais alguma coisa ao fim da jornada.


      Cumprimentos
      Vitor

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  3. Olá e obrigado pela resposta.
    Relativamente ao diâmetro da linha tem toda a razão quanto menor a espessura, menor a fricção com a água, menor travamento na queda.
    A grande questão é que por vezes, sem estarmos à espera( e já me aconteceu) lá calha um polvo com um pote de barro agarrado ou uma raia com 3 ou 4 kg e aí não podemos somente contar com o peso do animal pois a tração que o mesmo faz é bem superior a isso, e aí há que saber trabalhar com a embraiagem do carreto.
    No final do dia, e visto que raramente acontece o que disse em cima, certamente que tem muito mais prós do que contras pescar "fino" .
    Obrigado mais uma vez e continuação de bom trabalho.

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