A importância de ser azul...

Temos a firme convicção de que com azul é que é. 

Razões? Deve haver… seguramente que há, mas a maior parte das pessoas não sabe explicar o porquê. Que estranho fetiche se esconde por detrás do sucesso das amostras em cor azul? 

Porventura porque imita vagamente o azul/prateado de uma sardinha, um carapau, uma rutilante cavala? Ou será porque todos os pescadores têm pelo menos meia dúzia de jigs nesta cor? 

Pensamos por nós, sabemos o que fazemos e os porquês ou …seguimos os outros? Até que ponto os outros pescadores condicionam os nossos gostos? 

Tenho para mim que depois de tudo, a razão principal que justifica a utilização do azul por milhares de pessoas é… porque sim. Isto pode parecer-vos absurdo, mas não é. Sendo apenas uma questão de crença, de fé, (e isso é sagrado, não se toca), de preferências pessoais, em si já seria o suficiente. As pessoas, por fé, compram jigs azuis e não compram… roxos! E se os preços são idênticos, se ambos existem, então somos levados a pensar que é feita uma escolha, baseada em qualquer indecifrável critério. Acreditamos que com cor azul, é possível. Essa opção é todavia muito condicionada pela imagem de sucesso que temos pré formada no nosso subconsciente. E sendo isso, o nosso instinto, já deveria chegar como explicação. Mas não é preciso recorrer a explicações esotéricas: há razões muito objectivas e científicas para que essa cor resulte bem. Nada do que acontece de bom na pesca é por acaso e vamos ver aqui o porquê!

O tema de hoje do blog é este: a cor azul. 


São peixes magníficos, de cores muito bonitas, e com força suficiente para nos fazerem duvidar das nossas linhas finas…
Fiz este pargo em Junho de 2022. O sitio onde os fotografo é sempre o mesmo, o banco da frente, mas as opções num semirrígido não são muitas. 


A certeza com que pescamos com jigs azuis advém da quantidade de bons peixes que pescamos, ano após ano, (e vemos outros companheiros pescar), com esta tonalidade. E esse é o primeiro passo para que tudo resulte: a aposta num jig, a crença. O primeiro click acontece na loja, quando, entre muitas opções, decidimos sobre esta ou aquela cor. Que estranha alquimia é essa que nos induz a optar pelo azul? Acaso essa escolha se baseia em razões objectivas, ou é apenas uma opção pessoal, um feeling sem qualquer outro fundamento?

Dentro das caixas de acessórios, nada pesca, por maior qualidade que tenha. Há que experimentar, que os lançar à água. As peças utilizadas regularmente, melhores ou piores, acabam sempre por nos dar uma alegria. Quando saio ao mar com clientes para fazer jigging, costumo ser eu a definir o peso, o formato, e isso é feito em função das condições de corrente, vento, profundidade, etc. Mas dou-lhes a escolher a cor do jig, colocando à sua disposição uma centena de peças de cores variadas. E o azul é a escolha prioritária e instintiva de mais de 90% dos pescadores. Muitos deles a pescar jigging pela primeira vez, e isso já de si é elucidativo da tendência natural. Eu fico-me mais por detalhes que aos outros não dizem nada, critérios que têm a ver com a quantidade de luz que penetra na água (não é igual estar sol ou um dia fortemente nublado…), a quantidade de suspensão nesse dia, a época do ano em que estou e aquilo que penso que os peixes poderão estar a procurar de alimentação naquela área, e outras coisas que me parecem bem mais importantes. Pesco convictamente com um metalizado, um branco, rosa, ou um verde, se a profundidade não for demasiada. Centro as minhas atenções no equipamento que tenho, se vou fazer slow-jigging ou jig casting, se a cana que tenho na mão é mais rija ou macia, se a linha é suficientemente fina para deixar descer facilmente o jig. Se os assistes terão o peso e comprimento certo para não interferir negativamente com o trabalho do jig. E só no fim me verão preocupado com a …cor. Mas não desprezo os seus efeitos, porque a cor afecta os resultados da minha pesca. Eu quero que o meu jig seja visto e por isso mesmo tenho de dar essa oportunidade a um peixe que está muitas dezenas de metros abaixo da linha de água. À superfície, eu vejo todas as cores, mas o peixe não está à superfície, está debaixo dos meus pés, numa zona de penumbra onde a luz não chega da mesma forma. E isso quer dizer que terei de ser eu a adaptar-me ao peixe, não o peixe a mim e à cor que mais me agrada. São eles que irão morder o jig, não eu. 

E isso leva-nos a uma diferente questão: os fabricantes deverão fabricar, passe a redundância, para nós humanos, ou para os peixes?

Se é verdade que as pessoas é que decidem que cor irão comprar, também por outro lado apenas conseguem comprar aquilo que os fabricantes aceitam produzir. E no fim, a ilusão de possuir o jig miraculoso, e a necessidade de vender casam e todos ficam felizes para sempre: o pescador tem a sua peça e o fabricante faz o seu negócio. Juntam-se vontades. 


Pesquei este pargo de 3 kgs com o imbatível jig da Shimano, o COLTSNIPER, neste caso uma versão azul de 40 gramas, equipado na cauda com um assiste duplo da Shout. 



E chegamos pois a uma encruzilhada: compramos jigs para nós, bonitinhos, para ter numa caixa de relíquias e mostrar aos amigos, ou… para lançar aos peixes?

Qual é o critério?! Devem as fábricas vender jigs bonitos que as pessoas compram facilmente, ou vender jigs que funcionam, e que levem as pessoas a comprá-los pela sua eficácia?!

A beleza dos jigs vende-os na loja, mas na minha opinião, nada resiste ao crivo dos resultados. Tenho para mim que os fabricantes estão cada vez mais sensíveis a princípios técnicos e menos a questões de gostos pessoais. E têm razão. Eles têm de fabricar aquilo que resulta, porque é isso que, a longo prazo, lhes traz fama, e resultados. Penso que era ainda mais importante nós sabermos o porquê das coisas, entender as razões. É por isso que me bato, que luto há anos: saber o que se está a fazer, o porquê de uns funcionarem e outros não. Mas para lá chegar, é necessário percorrer um caminho que passa por entender as razões técnicas de funcionamento. A questão da cor, da luz e da sua percepção à medida que os metros de água aumentam é muito importante. Vamos voltar a ver isso, porque me parece importante entender o princípio. Se o conseguirmos, estaremos mais perto de poder utilizar a cor dos nossos jigs a nosso favor, em proveito próprio, em vez de mudarmos de jig por palpite, por “fezada”, que em coisas de pesca serve tanto como zero. Falamos de ciência, de factos, não de ter uma caixa cheia de jigs e experimentar todos "a ver se dá”…

Quem faz isso é um "pardal de telhado" que não tem qualquer critério que não o de atirar à sorte. 


E outro, desta vez na versão 30 gramas, equipado com triplo e duplo assiste à cabeça. Este pargo teria cerca de 5 kgs e pesquei-o a cerca de 28 metros. 


Uma fábrica de jigs que pretende ter uma divulgação global enfrenta desde logo um problema crítico: o mesmo jig será eficaz nas Filipinas, em Espanha e na Costa Rica? Pode acontecer que aquilo que é bom para Portugal tenha de o ser em todo o mundo? Pescamos todos à mesma profundidade? As águas têm todas a mesma visibilidade? Os peixes têm todos as mesmas reacções? Nem por sombras. Logo, como podem os fabricantes garantir eficácia em todos os quadrantes? 

Partindo do princípio de que os pescadores irão ajustar o peso dos jigs à profundidade a que querem e têm de pescar, ficam a faltar outros detalhes, entre eles a questão da qualidade da água. Nas Maldivas eu tive visibilidades extremas, de muitas dezenas de metros, mas pesco correntemente em águas com pouco mais de 3 a 4 metros, aqui na minha zona de Setúbal. Porque tenho o rio Sado a despejar sedimentos todos os dias. E isso altera tudo. Para um fabricante, é virtualmente impossível agradar a gregos e troianos. Eles fazem o que podem para universalizar os seus productos, mas é uma missão espinhosa. 

Alguns fabricantes de jigs, com departamentos de investigação e desenvolvimento de productos bem estruturados, vão um pouco mais longe. Pegam nas cores que desaparecem por último no espectro de cores e misturam-nas entre si, de forma a que o seu grau de visibilidade seja máximo a profundidades significativas. É o caso do jig Coltsniper, na cor apresentada nas fotos, e que tantos pargos me tem dado. A Shimano pegou nos critérios técnicos e seguiu-os: o corpo do jig é feito em azul, a cabeça é preta e isso garante visibilidade muitas dezenas de metros abaixo. A outra face da amostra é espelhada, apelando aos resultados a menores profundidades. Na verdade este jig é mesmo muito polivalente, e “inventa” peixes por onde passa. O Coltsniper está pensado para ser eficaz numa grande diversidade de situações. Para mim, é dos mais universais jigs já produzidos, e a razão é simples: segue os princípios técnicos que deve seguir. Eu pesco tanto com eles que facilmente consigo recolher nos meus arquivos uma selecção de imagens de peixes capturados a diferentes profundidades e condições de mar. Com 40 gramas, e dependendo da intensidade da corrente, é perfeitamente possível pescar até aos 60 metros. Até cotas na ordem dos 40/45 metros, prefiro utilizar 30 gramas, desde que disponha de um carreto equipado com linha PE 1,2, PE 1,5. 

Menos peso, mais picadas….


Estes peixes frequentam locais com pouco mais de 15 metros de fundo. Não deixa de ser uma surpresa ter um toque de um peixe destes a profundidades insuspeitas. 


Todos nós temos uma resma de capturas feitas com jigs azuis. Quando resolvo desfolhar o meu álbum de fotografias, e que tantas vezes me serve para ir buscar fotos de suporte aos meus textos, encontro com a maior das facilidades registos de boas pescas feitas com jigs desta tonalidade. E se há um denominador comum, é fácil de entender que basta seguir a pista e iremos encontrar aquilo que motiva todas estas capturas: o azul dos jigs. E porquê?

A resposta é muito mais simples do que poderia esperar-se: porque o azul mantém-se visível muito depois das outras cores desaparecerem. Sabemos que a cor nada mais é do que um comprimento de onda refletido por um objeto. Debaixo de água, alguns comprimentos de onda são filtrados pela água mais cedo do que outros. As ondas de energia mais baixas são absorvidas mais depressa. É o caso do vermelho, o que desaparece primeiro, a cerca de 10 metros. O laranja desaparece a seguir, a cerca de 15 metros. Segue-se o amarelo, a cerca de 30 metros. O verde permanece visível por mais tempo e o azul ainda por mais tempo. É por isso que as coisas nos parecem mais e mais azuis, quanto mais fundo descemos. Isto é assim desde que a água esteja clara, com pouca suspensão. Em águas turvas há menos penetração de luz e as coisas complicam-se, tendem a parecer amarelo-esverdeadas, mas isso apenas nos reduz a visibilidade do jig, mantendo-se o princípio t+écnico. Digamos que transporta para níveis acima aquilo que poderia, em caso de águas claras, acontecer muito mais abaixo. Mas a base de raciocínio é a mesma. 

Quanto a cores, gostaria que fixassem os seguintes princípios gerais: 

A água pura é perfeitamente clara, se quiserem transparente, mas se houver muita água, se a água for muito profunda, de modo que não haja reflexos vindos do fundo do mar, a água aparecerá aos nossos olhos como um azul marinho muito escuro. A razão pela qual o oceano é azul deve-se à absorção e dispersão da luz do sol e cor da atmosfera. A luz solar que consegue penetrar na água, a que não é reflectida de volta, interage com as moléculas de água que encontra e sabemos que a absorção é forte no vermelho e fraca no azul. A luz vermelha é absorvida rapidamente, a exemplo de outras cores que paulatinamente irão desaparecendo à medida que aumenta a profundidade a que pescamos. Os comprimentos de onda vermelho, laranja, amarelo e verde da luz solar são sequencialmente absorvidos pelas moléculas de água no oceano, ficando por fim o azul e o violeta. A partir de uma determinada profundidade, a luz restante que vemos é composta de azuis e violetas de comprimentos de onda mais curtos. Se houver partículas suspensas na água, (e na zona onde pesco há mesmo muitas, o rio Sado encarrega-se disso), elas irão aumentar a dispersão da luz e tudo passa a acontecer mais acima. Nas áreas costeiras, o escoamento dos rios, a suspensão de areia e lodo do fundo movimentados pelas marés, as ondas, as tempestades, e uma série de substâncias químicas podem alterar a cor das águas próximas à costa. A luz do sol contém todas as cores do nosso espectro visível; essas cores combinadas parecem brancas. A luz vermelha tem o comprimento de onda mais longo e, portanto, a menor quantidade de energia no espectro visível. O comprimento de onda diminui e a energia aumenta à medida que passa da luz vermelha para a violeta através do espectro de cores, na seguinte ordem: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Vejam abaixo. 





Quando a luz branca (contendo todas as cores do espectro) atinge um objeto, alguns comprimentos de onda são absorvidos; comprimentos de onda que não são absorvidos refletem de volta aos nossos olhos. Isso é o que percebemos como sendo a cor desse objeto. Quando atingido pela luz branca do sol, um peixe vermelho à superfície reflete a luz vermelha e absorve todas as outras cores e, portanto, parece-nos vermelho. É o caso dos rascassos. No entanto, se por absurdo mergulharmos com o peixe na mão, quanto mais fundo formos, menos vermelho o peixe nos irá aparecer, porque há cada vez menos luz vermelha disponível para refletir no peixe. A 100 metros, a luz vermelha não penetra e, a esta profundidade, um peixe vermelho é difícil, senão impossível de ver. Em vez disso, o peixe parece enegrecido porque não há luz vermelha para refletir nessa profundidade, e o peixe absorve todos os outros comprimentos de onda de cor. Como a cor azul penetra melhor na água, isso explica porque não há muitos peixes azuis nas regiões de profundidade média e funda no oceano. Os seus corpos refletiriam a luz azul e seriam altamente visíveis para os predadores. Passamos aí para o domínio dos peixes vermelhos, pretos e cinzas, os azuis ficaram todos cá para cima, junto à superfície. Entendem o critério?

E agora falta-nos saber usar isto que lemos acima, para melhorar as nossas pescas. Se sabemos que a maior parte das cores é absorvida a cotas muito baixas, vale a pena utilizá-las nas cores dos nossos jigs, quando pescamos fundo? 

Depende pois da profundidade do pesqueiro a escolha acertada da nossa amostra. Quanto mais acima, mais junto à superfície, maiores possibilidades temos de acertar com cores visíveis. Se pescamos dos 50 metros para baixo, a nossa opção deve recair nos tons cuja cor ainda pode ser percebida pelos peixes. Na circunstância, alguns verdes, azuis e violetas. Quanto mais pescarmos abaixo, mais se “afunila” a nossa opção certa, mesmo que as águas sejam muito limpas. Vejam abaixo. 

 


 


Por isso obtemos melhores resultados com os azuis. E por isso temos no nosso subconsciente que com azul é que é! A profundidade da água não afeta apenas as cores da luz que são perceptíveis debaixo de água, mas também afeta a intensidade ou a quantidade de luz. Nos primeiros 10 m, a água absorve mais de 50% da energia da luz visível. Mesmo em águas tropicais claras, apenas cerca de 1% da luz visível – principalmente na faixa azul – penetra até 100 m. A diminuição gradual da intensidade da luz à medida que viaja através da matéria também não nos ajuda. Mas estamos cá para pensar e encontrar respostas. E temos respostas. Os jigs Glow, por exemplo, brilham mais e mais quanto mais profundo sejam lançados. Na GO Fishing em Almada têm à disposição muitos modelos que contam com essas características. Na foto abaixo, o olho do jig é luminescente. 

Trata-se de um jig da Cultiva, Owner. Há em stock versões em 20/ 30 / 40 e 65 gramas. 


Aqui mais um pargo que se rendeu aos encantos de um jig da Cultiva


Pesco com estes jigs agulha, estreitos e longos, em momentos de forte corrente, quando preciso de chegar fundo, mas muito rápido. Todos os jigs têm utilização, independentemente da sua cor. Acontece que alguns deles serão visíveis a profundidades muito baixas, e por isso limitam-nos muito em termos de eficácia. Todavia, os peixes não deixam de os ver, apenas as cores que para nós são evidentes à superfície, (à luz branca do sol), abaixo passam a gradientes de cor cinza, menos atractivos. Mantêm as vibrações, a deslocação de água, o movimento, e isso são características que os peixes consideram, mas falta-lhes um pouco de cor, de visibilidade. Quanto mais fundo pescarmos, mais vantagens podemos tirar das cores ainda visíveis. No fim de tudo, ficam-nos os azuis como melhor solução, mas nunca desprezem as outras cores, porque também pescam. Necessitam é de um enquadramento certo, e são mais limitadas. Ter uma caixa de jigs de diversas cores permite-nos responder a cada uma das situações. Eu pesco peixes bem interessantes a menos de 15 metros….

Nunca esqueçam que é precisamente nos baixios que abundam os peixinhos forragem, a comedia que os maiores procuram. E se é aí que eles vão, ….é aí que pescamos. Tudo depende da época do ano e da temperatura das águas. Está tudo ligado…


O azul e sempre o azul….neste caso um jig da Zeake, marca japonêsa. À venda na GO Fishing. 



Em caso de dúvidas, tenho muito gosto em voltar ao tema. Agradeço que coloquem as vossas questões através do blog, para que as respostas possam ser úteis a um maior número de pessoas. Obrigado pela vossa colaboração. Espero que este artigo tenha sido útil para alguns de vós. 


Vitor Ganchinho

2 Comentários

  1. Excelente artigo, elucidativo, esta questão das cores é bastante pertinente, gostaria que fizesse um artigo também sobre as "sandy eels" da Fiiish, pois parece-me uma pesca além de divertida, bastante produtiva, Abraço!

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    1. Boa tarde

      Obrigado pelo seu comentário.
      Penso que deve referir-se a um conceito de pesca com iscas macias, os chamados vinis. A Fiiish fabrica, a exemplo de muitas outras marcas, excelentes amostras para spinning.
      Parece-me que já existe algo escrito, mas pode sempre dar-se uma volta ao assunto e dizer algo mais.
      A Fish Arrow tem, a meu ver, os vinis com melhor qualidade, maior realismo, peso e tamanhos certos, para a pesca do robalo. Em águas muito limpas, baixas, é muito interessante ver aquilo que um robalo pode fazer para se aproximar e morder uma amostra destas. Com um cabeçote Coreman, um vinil Fish Arrow é algo de irresistível.
      Entram robalos, atuns sarrajões, pargos, lírios, e até peixes completamente insuspeitos, como os sargos ou as douradas.
      Nos sítios certos, um vinil pode ser muito mais eficaz que um jig.
      Se houver pampos na zona esqueça, não estrague os seus vinis, mas são cada vez menos, porque há gente a andar na costa com os barcos e redes de centenas de metros, a perseguir os pobres dos pampos. Nas últimas 3 semanas tenho visto isso repetidamente. É um flagelo, porque os bichos não têm defesa. Pescam-se às toneladas, e não fica nenhum para amostra.

      Mas pesque com vinis, porque esta altura do ano é fantástica para isso.
      Também a Savage tem uma Sand Eel em vários tamanhos que faz misérias nos robalos grandes.

      Abraço
      Vitor

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