PESCAR ONDE ESTÁ O PEIXE...

Numa aldeia cada vez mais global, a pesca à linha evidentemente tornou-se …global.
Todos podemos viajar a qualquer parte do mundo com o nosso tubo de canas, e dedicar alguns dias de férias a procurar peixes de sonho.
Isso tem vindo a tornar-se cada vez mais comum, e eu conheço inúmeras pessoas que o fazem com regularidade. Gente que faz a gestão da sua vida pensando “ou agora ou nunca”.
Há actividades de ar livre que não podem ser deixadas para quando tivermos 88 anos…
Nessa altura, sim, teremos acumulado algum dinheiro, mas que em rigor não nos servirá de nada. Esses serão tempos para uma mantinha quente sobre os joelhos, uns chinelinhos confortáveis, e um pouco de televisão. Mas não para pesca a sério, como ela é: dura.
Quem vê a vida por esta perspectiva não espera, faz acontecer.
Ainda há zonas muito remotas completamente inexploradas, muitos locais no mapa onde nunca ninguém lançou uma linha.
Cabe-nos descobri-las…


Os grandes colossos Giant Trevallier, que podem chegar a 1.70 mts, para pesos a rondar os 80 kgs de peso.


Há quem se especialize num ou noutro tipo de peixe, e siga o seu sonho de conseguir um dia vir a ostentar o título de recordista do mundo numa determinada categoria, seja de peso absoluto, de linha mais fina, de uma determinada técnica, etc. Há espaço para todos, e sobretudo peixes por esses mares fora que chegam para quem quiser tentar a sua sorte.
Pessoas há que reservam as suas férias para um determinado local, e jogam tudo naqueles curtos dias de descanso.
Outras assumem a sua reforma como o momento certo para viajarem para regiões remotas e cumprirem assim o sonho de uma vida.
Os peixes que podem ver nestas imagens são exemplares fantásticos em qualquer parte do mundo. Quando têm em comum o serem pescados por pai e filho, o seu valor sobe exponencialmente. Que pode haver melhor que ter um filho a nosso lado, divertindo-se a fazer aquilo que mais gostamos?
É o caso de Johannes Vorster, um cliente GO Fishing nascido na Escócia e que está de momento sediado em Abu Dhabi. Pesca desalmadamente, e com um entusiasmo cativante.
Podem ver neste artigo alguns dos seus peixes, e calcular o quanto esta pessoa gasta em pesca anualmente….
Vai onde tem de ir, e pesca os peixes que lhe parecem interessantes.




Cada região do mundo tem os seus ex-libris, e o amigo Johannes não hesita em ir aos locais certos e fazer as suas capturas.
Captura e …solta, pois então, porque o peixe não tem de morrer para ficar registado. Não temos de matar todos os peixes que pescamos para nos sentirmos pescadores.
Pelo contrário, queremos preservá-los, queremo-los vivos para que reproduzam e cresçam cada vez mais. Queremos mais peixes, não menos.
Aquilo que guardamos é uma memória de uma difícil e justa luta, em que nos superámos. O momento fica gravado com um click de uma camara, um telemóvel, e isso basta.
A imortalidade advém de uma foto, é isso que guardamos connosco, e a seguir o peixe vai de volta à água.


Nas fotos acima têm diversos tipos de carangídeos. Trata-se de um tipo de peixe muito agressivo, que entra bem aos jigs, mas também faz as delicias de quem gosta de pesca spinning, ou popper.


Mas outros peixes fazem parte do menu, e nem todos exactamente muito comuns. Dourados, garoupas, pargos, mesmo tubarões, de tudo um pouco aparece na lista de quem tem por hábito sair do seu escritório e vai à procura de aventuras. Hoje em dia a indústria da pesca desportiva oferece soluções muito variadas, e as entidades ligadas ao fenómeno não têm mãos a medir na resposta aos anseios de cada um dos seus clientes.
Se na Europa aquilo que fazemos é seguir os roteiros dos peixes que nos são comuns, outras latitudes têm peixes que convencem o mais empedernido pescador a soltar os cordões à bolsa, e a investir algum dinheiro na concretização de um ou alguns dos seus sonhos.


Um magnífico dourado, um peixe muito bonito! Que orgulho deve o Johannes ter neste peixe!


Destinos como as Maldivas, Madagáscar, África do Sul, México, Guiné Bissau, etc, recebem milhares de turistas ávidos de aventura.
No sítio certo, com uma boa empresa de charters marítimos, os resultados são mais ou menos garantidos. Na época mais indicada, com alguma sorte à mistura, há sempre a possibilidade de conseguir um peixe de excepção.
Estes roteiros são preparados com tempo, ouvindo os guias marítimos, auscultando a sua opinião sobre os métodos e melhores períodos de pesca.
E quando chega o momento, é ir.


O equipamento para puxar estes meninos do fundo terá sempre de ser “forte e feio” quanto baste.


Este é o mundo das canas de marca, dos carretos e linhas de maior cilindrada. Não há espaço para amadorismos, porque ao menor descuido o peixe vai. Com tudo aquilo que se gasta a preparar uma expedição de pesca, a aposta em material de qualidade é o mínimo que vale a pena fazer. É aqui que entram os carretos e canas Daiwa Saltiga, as linhas Morethan, e os anzóis de alta qualidade.
Não há espaço para amadorismos...


Cumprir um roteiro de pesca implica ter muita informação disponível. Cada local tem as suas espécies nobres e a cada um a possibilidade de escolher aquilo que mais lhe interessa pescar.


Há pessoas, e é o caso deste simpático escocês, que saem com o objectivo firme de conseguir determinadas espécies, e isso é sempre mais fácil contando com os locais, aqueles que fazem um acompanhamento diário das possibilidades de pesca.
Os guias estão no terreno todos os dias, seguem a evolução das migrações dos peixes e sabem quando e como podem ser capturados.
Mais uma vez a fórmula certa é ir directo ao assunto, e não perder tempo à procura de peixes em locais onde eles não estão.
Quando os dias de férias são limitados, cada segundo conta, e é bom saber que estamos a apostar no sitio certo.


Uma foto destas vale todos os sacrifícios!...



Vítor Ganchinho



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