O MONSTRO - ANATOMIA DE UM CRIME - PARTE II

Ainda sinto suores frios de recordar o momento em que a linha cedeu.
Vocês não poderão nunca imaginar o que se sente quando, depois de fazermos tudo aquilo que seria possível fazer da nossa parte, a linha rompe.
Quem vai para um combate de boxe daqueles, vai com as suas melhores luvas, e eu levava um multifilamento 0.25 Berkley, com resistência linear de 38 kgs.
Na opinião do Luís Ramos, um excesso!
E reconheço que sim, não é necessário estar tão forte, mas para isso, tudo tem de correr bem. Contei-vos no número anterior aquilo que aconteceu com este peixe. Das cinco vezes que atacou o meu jig sem ficar ferrado. Pois voltámos à cena do crime. Chegar àquele ponto, voltar ao local preciso, ter de novo o peixe disponível e conseguir o seu ataque, seria pressupostamente o mais difícil.
As certezas eram muitas, convenci-me a mim próprio de que bastaria o peixe morder de novo o meu jig e estaria o assunto resolvido. O resto dependia de mim.
Todos os outros cumpriram. O Luís Ramos fez a sua parte, colocou-me lá, no ponto X, a algumas milhas da costa. Deixou-me exactamente sobre a pedra onde no dia anterior tinha acontecido o desastre.
E o peixe também fez a sua parte: mordeu, e mordeu forte. Porém, faltava algo mais…
Aquilo que se passou foi um erro crasso da lógica de pesca. Teoricamente eu deveria ter pescado aquele peixe, na prática estive dependente de um detalhe que excedeu a minha capacidade de planeamento.
E é assim que se dissolve em água fria a fé de alguém num Cristo que obviamente não pode existir. Porque eu merecia mesmo a foto com aquela garoupa!




Lancei, e não foi preciso esperar muito. Ao segundo levantamento do jig, um “high-pitch” perfeito, com um jig Deep Liner de 160 gramas, uma pancada bruta, seca, avisou-me de que estavam abertas as hostilidades. A garoupa estava lá e tinha fome!
Desta vez, e porque não tinha na linha nenhum peixe miúdo, foi directa ao osso: ferrou e ferrou bem!
Avisado do seu poder, preparei-me para uma luta dura e prolongada. Esmaguei as rótulas dos joelhos contra a fibra dura do barco, os dedos apertaram a cana e carreto tanto como um naufrago desesperado se agarra a uma boia de salvação. Era assustador aquilo que sentia abaixo, mas eu estava pronto para o combate!
Ao segundo esticão, fiquei absolutamente convencido sobre o tamanho descomunal do peixe: as mãos crispadas sobre o equipamento pediam reforços. Eu não iria aguentar outro momento de pressão igual!
O poder do peixe levou-me a dobrar as pernas, a coluna dobrou, os joelhos cederam, flectiram, amorteceram a primeira pancada, e não prometiam ter forças para voltar a subir.
Com esforço, num arreganho de empenho e orgulho, consegui voltar à posição inicial. Estava de novo de pé e pressupostamente a ser capaz de me concentrar em fazer força. Porque é de força que falamos, nada mais. Poder contra poder!
Drag apertado a mil, zero linha a sair, e um multifilamento que estaria muito próximo do seu limite. O carreto Daiwa em aço inox suplicava uma pequena folga, e os meus braços ainda mais.
E foi aí que, passados 12, 13 segundos, …tudo acabou.
A linha rompeu, e com ela tudo se desmoronou, como um castelo de cartas. De repente o mundo escureceu, e o lindíssimo pôr-do-sol angolano deixou de existir. Num instante, passa-nos a vontade de viver e entramos num estado de nada.
Isto são coisas que se levam para a sepultura, não passam! Não é caso para acabar com a vida prematuramente, pegar numa faca, cortar os pulsos e deixar esvair o sangue para o chão. Não era mesmo necessário acabar com a vida, porque ela já tinha acabado ali, no preciso momento em que a linha cedeu.
Depois disso, a única coisa de que me lembro é de sentir o tempo parar.
E de repente, da luz da manhã se fez tarde, os ponteiros do relógio caíram vertiginosamente para baixo, para umas 18.30h mentirosas, porque ainda era bem cedo. Os dois ponteiros do relógio cabisbaixos, pendidos, desistentes, e a alma destruída.
Fiquei em estado de defunto, de tal maneira que poderia explodir-me nas mãos uma granada ofensiva de fragmentação e eu não daria por nada. Por mais que me interrogasse não encontrava resposta para o porquê.
Viria a recuperar o fôlego minutos depois, mas já num estado de depauperamento mental tão grande que percebi que já nem valia a pena voltar a tentar respirar. Respirar para quê?!


Estes peixes são colossos de força e esticam as nossas linhas ao limite. Vendem cara a derrota.


Quando nos acontece uma desgraça queremos sempre saber a sua causa.
Depois de analisar a bobine do carreto, percebi a razão da rotura. Há sempre um motivo. E de repente, …fez sentido.
Tudo começou em Palmela, meu local de residência. Resolvi preparar um dos carretos com uma linha mais forte, “just in case”, pois as fotos que me chegavam de Angola eram de meter medo.
Bichos enormes desfilavam todos os dias à frente dos meus olhos e achei por bem ir preparado.
Tinha colocado a linha no carreto, (um Daiwa Saltiga NHL 35 bastante robusto, e indicado para a função), em condições miseráveis. As filhas estavam a estudar e a mulher tem mais que fazer que aturar as minhas pescas.
Ninguém estava disponível para me ajudar a criar pressão sobre a entrada de linha, e acabei por fazê-lo sozinho.
Nestes casos, a linha acaba por não ficar tão tensa quanto deveria, e isso não nos ajuda. Este detalhe viria a ser importante, conforme irão ver mais à frente.
A linha ficou “fofa” no carreto, não esticada. Nada de decisivo e preocupante, se tivermos a possibilidade de lançar algumas vezes antes de ferrar algo. Após duas ou três idas abaixo, o peso do próprio jig e a resistência que a água oferece à sua passagem são suficientes para deixar a linha perfeitamente distribuída e esticada na bobine do carreto. Mas não tive essa possibilidade.
O Luís bem me tentou confortar dizendo-me que também a ele já lhe tinha acontecido muitas vezes, que teria perdido muitos peixes daqueles, mas não anima, nada anima, tudo continua a ser desolador.
Há sempre um “mas” e neste caso ele aconteceu em dose dupla. Vou contar-vos o que se passou sem que necessitem de me torturar. Calma, eu confesso tudo...

Há sempre um “mas”...

O primeiro “mas” aconteceu à conta de um peixe balão, localmente conhecido por “baiacú”. Nenhum nome poderia ser mais indicado para definir um filho da p… daqueles!
Trata-se de um cretino de um peixe que tem como única distração e objectivo de vida cortar linhas multifilamento a pescadores sérios e responsáveis. Um pouco como os políticos que se pelam por fazer inaugurações, cortar fitas e receber aplausos.
Os dentes super afiados permitem-lhe cortar multifilamentos como quem corta manteiga. E confesso a minha total incapacidade para gostar da atitude, e muito menos de lhe bater palmas.
O Luís já me tinha avisado: “trazer linha multifilamento a mais, de reserva, porque os “baiacús” andam aí”...
Passo-vos algumas fotos dos canalhas:


Quem o vê não o leva preso… este bandido corta latas de Coca-Cola com os dentes. E anzóis...


Não pescamos muitos, mas de cada vez que o fazemos, o cuidado a ter com os seus dentes tem de ser extremo. São lâminas afiadas.
Obviamente, nenhum peixe no seu perfeito juízo lhes toca, pelo que ao fim de uma ou dois minutos há que os rebocar para cima, onde quase sempre chegam completamente inflados, cheios de água dentro. Já perceberam o nome de “ peixe-balão”...


Não foi o caso, este bandido chegou em estilo, direitinho. Este canalha!...


É um perfeito absurdo que sejam obcecados por linhas multifilamento, porque podíamos viver todos em paz, pacificamente, sem problemas. Podíamos até ser... amigos!
Mas eles não acreditam nisso e vai daí, cortam todos os fios que podem.
Os locais comem-nos, pese embora pareça tratar-se da mesma espécie (?!) que os japoneses chama de “pop fish”, e que são…altamente venenosos.
No Japão, estes peixes são trabalhados unicamente por cortadores especializados, ninguém aceita comer um peixe tratado por um amador.
O curso leva meses e no fim, a pessoa recebe um certificado que lhe confere o estatuto de poder cortar a parte do peixe que, ingerida, mata em poucos segundos.
Eu, num assomo de arrojo e desprezo pela própria vida, já provei. Gosto, mas não é algo que me faça perder a cabeça, como por exemplo aquela loira que joga ténis, a Paige Spirinac.
Vejam no Google o que é esta mocinha, vejam o calendário dela, e depois falamos…Paige Spirinac.
Uma japonesa simpática, mas gorda, afiançou-me que iria gostar de “pop fish”, e eu, pensando que podia ser a última coisa a fazer na vida, ainda pensei em publicar as coordenadas do meu ponto 21.
Mas fiz bem em as manter sob reserva, porque afinal sobrevivi:


Eu sobrevivi a comer peixe venenoso. Crú e cozido. Talvez por isso tenha a perfeita convicção de que posso temperar qualquer tipo de comida com azeite, vinagre e muito 605 Forte…


Mas voltamos a esta história trágica. O Luís foi atacado e perdeu uns quantos metros de linha. A seguir lancei, fui atacado pelos “baiacús” e… pois.
E foram mais de 50 ou 60 metros de linha. Ainda assim tinha multifilamento suficiente no carreto para continuar a pescar. E foi aí que aconteceu o segundo “mas”...

O segundo “mas”….

O segundo “mas” é uma página negra na vida do Luís Ramos, um momento de completa ausência de espírito de solidariedade entre pescadores. Uma infâmia! Explico-vos porquê:
Quase em simultâneo, lançámos os nossos jigs para o fundo. Também em simultâneo ficámos “arrochados” em algo que viríamos a identificar como sendo uma rede velha, abandonada. A princípio, porque éramos dois amigos fixes, fizemos alegremente força a dois, e conseguimos levantar algumas dezenas de metros de rede. O peso era assustador, mas o raio da rede subia, à conta daquele mano a mano bem coordenado.
Ele arreganhava o dente e fazia força como um escravo das galés acorrentado, a ser bem chicoteado, a bom ritmo. Eu, do meu lado, fazia de conta que estava a fazer muita força, mas só tinha de equilibrar a coisa. Por outras palavras, ele puxava forte, e eu fazia de contas que puxava forte, e lá íamos na paz dos anjos. Manivelada forte dele, meia manivelada fraca minha, e a rede subia bem.
Até que a dada altura, e já com o imbróglio da rede a meia água, o Luís resolve deixar partir a sua linha! É verdade que com isso perdeu também o seu jig, mas o truque maquiavélico era óbvio: iria recuperá-lo a seguir, quando eu levantasse a dita rede.
Não deixo de registar que se “baldou com o corpinho ao manifesto”, negou-se ao “puxe”, e dessa forma ficou livre daquele pesadelo.
Encaro isto como uma pura manifestação de desprezo pelo trabalho dos outros. Isto é gozar com quem trabalha! Não sei se estão a ver o que este episódio representa em termos de retrocesso para a humanidade. Então e estas coisas graves …a Interpol não vê!!?
Bem, resumindo, deixou-me só e abandonado à minha sorte, com a criancinha nos braços, que é como quem diz a rede pendurada apenas da minha linha.
Mantive-me firme, até onde um bravo soldado pode ser firme. Permaneci no meu posto de combate, corajoso, sabendo ser o último homem, o último resistente.
Mesmo percebendo que a tensão era assustadora, e entendendo as razões para que o meu companheiro se tivesse posto ao fresco da história do “levantamento voluntário da rede”…
Fiquei só porque mal acompanhado. Se dúvidas havia, esta é a prova que ele não merece ir para o céu! Alguma dúvida?!
E o inevitável aconteceu: a minha solitária linha não aguentou a pressão e rompeu. Linha de 38 kgs de resistência, mais a baixada de 60 libras, mais a rede, e provavelmente uns 250 kgs de lagostas aprisionadas, foram ao fundo, tudo junto.
Esta é a parte em que eu digo que quero o divórcio e fico eu com as crianças.
É verdade que o Luís faz nós FG com as mãos e os pés, e até a dormir. Num ápice ficámos prontos a pescar de novo. Mas foram mais 50 metros da minha preciosa linha multifilamento a ir embora.
Pior que isso, aquilo que restava no carreto era então linha fofa, mal bobinada, porque ainda não tinha sido lançada para o fundo.
Isso veio a tornar-se fatal para o desenrolar da tragédia.
Porque seguimos dali directos para o local onde estava a famigerada garoupa do dia anterior, não houve tempo para voltar a lançar e assim esticar a linha de novo.
Já estão a ver o filme….quando lancei, senti de imediato o contacto daquele monstro. Não tive a sorte de trazer nem sequer um canalha de um “baiacú” primeiro.
E foi aí que aconteceu o acidente. A linha, sujeita a uma pressão absurda, penetrou entre espiras, e bloqueou. Ficou entalada nas espiras de linha inferiores. E rompeu. Cortou-se a si própria.
Foi isso que aconteceu. Um peixe que me estava apalavrado, que me era mais prometido que uma cigana o é ao nascer a um desconhecido mas futuro noivo, …foi embora!




Para que tenham uma ideia do tamanho do bicho, seria algo como isto que vos mostro acima, ou muito maior.
O “muito maior” sou eu que acrescento, como é bom de ver. Na minha figura de pescador despeitado, tenho o direito de pensar que o bicho seria pelo menos o dobro.
O próprio Luís concordou que seria algo mesmo muito grande, a atender ao que mostrou naqueles breves segundos de luta, não mais de 12 a 15 segundos.
Estas fotos que seguem foram de uma garoupa pescada por ele. Eu aqui não tenho culpa nenhuma, apenas lhe fiz as fotos e a seguir ele sugeriu-me ir “pesar” o bicho. E foi aí que estas duas fotos foram feitas.
Passo-as a título de curiosidade, sendo certo que a última vez que fiz uma foto com um peixe não pescado por mim, teria uns 6 anos de idade. Nunca o faço. Pesco peixes e passo a cana para as mãos de alguém que quer sentir a sensação de subir um peixe.
Deixo que fotografem os meus peixes, mas nunca faço fotos com o trabalho de alguém. Neste caso estas duas fotos servem-me apenas para vos exemplificar o tamanho absurdo do peixe que terei tido na linha.
Os créditos a quem os merece: este peixe que veem acima foi pescado por Luís Ramos!


Esta sim, morreu de amores por um jig Deep Liner. Meu. 


Podia complicar-vos a vida e ir por um campo mais metafísico. Imaginem que, numa perspectiva de ciclo físico das coisas, nada realmente separa uma pessoa de uma simples alga, uma boga, um simples conjunto de átomos.
Já ouviram o vulgar chavão: na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Pois. Somos matéria, primeiro viva e depois morta, mas matéria.
Depois de algum tempo, decompostos, todos aqueles que estão agora a ler este artigo, e eu que o escrevo, seremos pouco mais que matéria seca, seremos pouco mais que pó, reduzidos a matéria inerte.
Custa-nos pensar nisso, mas não seremos mais que átomos aos pulos, a quererem participar de uma outra vida qualquer. Enquanto produtos químicos, serviremos para qualquer outra coisa, inclusive a criação de um outro ser.
Só espero que não me calhe a mim passar a ser a garoupa. É horrível pensar que teria de ter a sua força e coragem para tentar escapar a um jig cheio de anzois pendurados, cravados na minha beiçola.
Nem quero pensar em ter de enfrentar um pescador louco a querer puxar-me para cima de um barco chamado “Incrível”.
Numa tese que não é de hoje, (isto é um conceito que vem do século XIX, de um médico e físico chamado Hermann von Helmholtz, 1847), esta pessoa formulou o princípio da conservação da energia.
Defendia então que enquanto matéria passamos muitas vezes por este mundo. É o conceito do número finito de partículas, e da sua provável combinação.
Espero que sim, isso é-me de resto muito conveniente, porque da próxima, e se me calhar de novo o papel de pescador, vou dedicar a vida a procurar a minha garoupa lá nos pesqueiros do Luís. Algo como o “salteador da garoupa perdida”.
E vou-me a ela com um jig de 160 gramas!!


Já estão a ver o que vão ser os meus negros sonhos até voltar a Angola e acabar o trabalho...


Aquilo a que me posso agarrar agora é a uma forte crença de vida depois da morte, algo que me permita ir ao local e ficar a lançar jigs até que o estupor da garoupa me volte a morder de novo.
Pode levar umas centenas de anos. Já perceberam que as perspectivas de pesca não são as mais animadoras mas uma pessoa tem de se agarrar a qualquer coisa.
Divido as culpas deste meu insucesso a meio: ao miserável “baiacú” que rói as linhas, e ao Luís, que não rói as linhas. Mas que vai roer as unhas de inveja, quando vir o tamanho da garoupa que eu vou pescar ao lado dele.
Isto se ele tiver o arrojo, a coragem e o desprezo pela vida de me voltar a convidar para ser seu companheiro durante uma semana. Ele sabe bem quem é que pesca rijo!..
Sei que anda por lá a pescar uns peixinhos miúdos, mas Deus não dorme e sabe que isto que ele apresenta são miudezas, peixinhos para fritar! Vejam abaixo:


Luís Ramos com uma garoupa de 36 kgs, pescada a 06.04.2023. Parabéns Luís, …espectacular!!


É verdade que eu apresento desculpas e ele apresenta resultados. Mas eu sou mais giro a pescar, acho eu. Logo, ….empate técnico.




Lá fora, no mar profundo, está uma garoupa que é minha. Luís, essa…é minha!
É deixar estar o bicho sossegado que eu vou aí...



Vítor Ganchinho



😀 A sua opinião conta! Clique abaixo se gostou (ou não) deste artigo.

2 Comentários

  1. É um prazer enorme ler e rever as nossas aventuras e principalmente porque nós os dois sabemos o que vai acontecer ao desgraçado que lhe escapou desta vez...😁👌 Ainda vamos comemorar os dois a bordo do incrível e depois ao jantar com umas cucas bem geladas..😁💪💪

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Luis, as cervejolas são aquilo que temos de mais garantido, mas eu estou a preparar-me como nunca o fiz, para esta próxima expedição de pesca!
      A minha treinadora, a loira Nanci, uma PT alucinada com a minha forma física, já começou a trabalhar a sério. Lá para o fim do ano já devo estar bom, em perfeita forma física para o combate. E aviso que ela, a Nanci, é uma psicopata do exercício, não facilita.

      Vamos ver quantas dezenas de metros a garoupa sobe fora de água, assim que tocar no meu jig....

      Vou preparar-me a rigor, levantando halteres na ordem dos 150 kgs, mais ou menos o peso estimado do animal....!!
      Luis, é natural que o bicho vá subindo de peso à medida que os meses passam...certo?...



      Abraço
      Vitor


      Eliminar
Artigo Anterior Próximo Artigo

PUB

PUB

نموذج الاتصال