OUTROS MARES, OUTROS DESAFIOS

A GO Fishing Portugal exporta para diversos países europeus grande parte do material que adquire no Japão.
Desde a criação da empresa o foco no mercado exterior foi sempre uma constante.
É um tema sensível, por representar a possibilidade de contacto com mercados sem grandes limitações financeiras, com um grau de exigência superior, com critérios de rigor e qualidade acrescida que encaixam naquilo que fazemos, pois também os impomos a nós próprios.
Queremos estar do lado dos productos bons, não dos produtos baratos. Para isso já pululam por aí lojas com materiais chineses às paletes.
Mas nem sempre os nossos clientes nos solicitam materiais a entregar na Europa. Foi o caso do nosso cliente Andrew van Schalkwyk, que nos pediu para enviarmos linhas Berkley para a …Namíbia.
Claro que não podíamos perder a oportunidade de lhe solicitar uma colaboração de fotos para o nosso blog, e alguns dados mais relevantes da sua actividade de pesca por aquelas bandas.
E aí estão elas, fotos de incríveis lances, com peixes muito bonitos.




E como é feita a pesca naquelas paragens?
Pesca-se a partir de terra, com tremendas limitações em termos técnicos, pois apenas o surfcasting é modalidade corrente.
O mar é normalmente ondulado, com vento forte, o que dificulta o lançamento dos iscos.
Se por um lado há que lançar longe, por detrás da rebentação, sob pena de a isca vir a rebolar para terra empurrada pelas ondas fortes, por outro há a considerar que a linha terá de ser forte o suficiente para aguentar peixes que são sempre “mastodontes” cheios de força, e que não fazem concessão de facilidades.
Como resolver?!
Se por um lado a linha tem de ser fina para permitir lançar a longas distâncias, por outro, os peixes podem ultrapassar os 100 kgs de peso, e assim sendo, ….não adianta tentar pescar com linhas fracas.




A solução não poderia ser a opção barata, a de uma linha chinesa quase gratuita, mas que parte só de olharmos para ela.
Os homens da Berkley trabalharam num producto “premium” que desse resposta a este tipo de casos. Criaram a linha Whipalsh, um Dyneema em diâmetros que não fogem muito ao trivial que é utilizado na nossa lusa pesca vertical, mas deram-lhe uma construção cuidada, conseguindo níveis de resistência muito acima da média.
Linha fina mas muito resistente, essa é a solução. 
Serve para a Namíbia, mas também serve para as grandes corvinas portuguesas, ou para atuns, ou para quem gosta de tentar os safios.


Ver artigo na GO Fishing


Quem faz pescas extremas beneficia imenso por utilizar uma linha que ao mesmo tempo é suficientemente fina para permitir lançamentos longos, e por outro lado garante a resistência necessária para aguentar os mastodontes que veem nas fotos.
Daí alguém vir a uma empresa portuguesa procurar linhas que são difíceis de encontrar noutros locais.




A nossa pesca das corvinas enquadra-se neste tipo de solução. Temos muitas vezes condições terríveis para aguentar peixes que forçam a saída para espaços onde invariavelmente se encontram outros barcos, outros kayaks. Quando chega o momento das corvinas do Tejo, não é difícil que estejam 20 ou 30 embarcações encostadas umas às outras, num espaço exíguo. Aí, poder fazer força é um imperativo. Se estamos de menos com a linha que está no carreto, o mais certo é que a dado momento vamos perder o peixe. Porque há sempre um ponto em que é necessário fazer um pouco mais de força e se a linha é fraca, ….adeus.
As linhas Berkley foram pensadas para este tipo de trabalho.




Grandes e gordos, os peixes da Namíbia….
Mas nós também os temos, e não só nas ilhas, também por cá no continente andam alguns bichinhos de respeito.
As corvinas ainda andam por aí...



Vítor Ganchinho



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