Para quem gosta de trabalhar com miniaturas, de canas finas a carretos a condizer, passando por linhas que são autênticos cabelos, a Feira de Osaka apresenta-nos uma miríade de oportunidades de arregalarmos os olhos.
Hoje trago-vos a linha de carretos Daiwa Exist, um topo de gama da marca destinado a quem faz Micro-jigging, ou Light Rock Fishing, ou pesca Ajing, ao carapau ou à cavala.
Para trabalhar linhas PE 0.4, 0.6, não serve o carreto de surfcasting “…que nem é muito grande”, que até é “maneirinho”, etc.
Esqueçam!
Para trabalhar com canas de 80 gramas, ou menos, e linhas finas utilizam-se carretos leves e a Daiwa responde a isso com esta incrível série Exist, máquinas que sendo robustas e muito resistentes ao esforço de pesca, são ao mesmo tempo muito ligeiras, a combinar na perfeição com as canas que a modalidade exige.
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| Autênticos relógios suíços... |
Vejam o filme:
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A diferença está não na forma, hoje em dia há milhares e milhares de carretos de marcas manhosas que copiam furiosamente os topos de gama das marcas mais conceituadas, mas não conseguirão nunca produzir mecanismos de precisão como estes que a Daiwa ou a Shimano apresentam.
É no interior, precisamente naquilo que não se vê à vista desarmada, que reside a diferença.
O conforto e segurança que é dado por material deste calibre não tem paralelo em nada que seja produzido por outras marcas secundárias.
Da mesma forma que os artesãos da Rolex não temem comparar os seus modelos com outros, também a Daiwa não se preocupa demasiado que outros vasculhem o interior dos seus carretos. No fim haverá sempre uma diferença mais…
Se houver umas economias a mais, uma herança do avô Natalino, ….é nisto que se pode investir algum dinheiro porque vale a pena.
Amanhã temos mais produtos.
Vítor Ganchinho
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Olá Vitor.
ResponderEliminarA sua analogia com o rolex, fez-me pensar.
Apesar de apreciar, nunca quis gastar dinheiro com um relógio.
Isto revela o poder do vicio da pesca hehehe.
Abraço, Paulo
É muito difícil a uma empresa chinesa fazer uma cópia perfeita porque para isso teriam de deter a tecnologia, as máquinas e o know-how necessários.
EliminarE os custos de "imitar" isso são assustadores.
Os japoneses podem fazê-lo porque exportam carretos para todo o mundo e isso significa alguns milhões de euros de vendas.
Já uma fabriqueta comum, porque vai ter um mercado limitado, aquele que é possível a quem vende "réplicas" por um preço necessariamente muito mais baixo, não consegue rentabilizar o investimento.
Alguns optam por copiar apenas o exterior, deixando a máquina interior ao acaso.
No fundo a pessoa compra a forma e a cor exterior, mas depois descobre em acto de pesca que as engrenagens derretem ao menor esforço.
Há ainda uma outra versão, mas essa é apenas uma burla informática: uma pressuposta empresa anuncia um carreto Daiwa Saltiga ou um Shimano Stella por um preço que não excede os 20% do valor de um carreto original da marca.
As pessoas compram, fazem a transferência, e adeus....
Entretanto essa empresa desaparece e surge outra com outro produto. São sempre coisas apetecíveis, algo que é o sonho de muita gente, mas que não tem orçamento para comprar pelo preço a sério.
E aí, alguém no Quénia, nas Honduras, na Malásia, no Vietnam...recebem o dinheiro numa conta e ...puff!
Pode tentar-se a aquisição desta forma, sem receber nada, pode adquirir-se um carreto velho que é vendido por novo, pode comprar-se um carreto que foi montado com algumas peças originais, sobretudo o exterior, mas dentro tem peças em terceira mão. É escolher...
Vá estando atento ao blog, vai sair muita informação sobre produtos novos.
Se um dia herdar algo do tio Natalino...
Grande abraço
Vitor