OSAKA NOVIDADES - CAP XXII - PITEIRAS, O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM?

Tínhamos ficado de ver hoje algo relacionado sobre piteiras.
Que é isso afinal de piteiras, e qual a sua utilidade na pesca do choco e lula?
A maior parte dos pescadores nacionais utiliza uma chumbada na sua montagem de chocos, ou lulas.
Com isso, conseguem lançar para o fundo a sua toneira e fazem dela o elemento que pesca.
Não é difícil conseguir chocos dessa forma, mas há forma de aumentar substancialmente os resultados. Como?
Atribuindo a responsabilidade a um tipo de peso diferente, a piteira, a qual continua a ter a responsabilidade de carregar com a montagem para o fundo, a de vencer a força da corrente, da resistência de atrito da linha, mas…. a pescar também.
É prática generalizada entre os japoneses a utilização deste acessório. Diria mesmo que ninguém se lembraria de utilizar uma chumbada, tendo a possibilidade de substituir esse elemento amorfo, neutro, por um outro que, cumprindo as mesmas funções, pesque efectivamente.
E vai daí, o surgimento de inúmeras marcas a lançar os seus produtos, cada uma com as suas cores, pesos e formas.
O que é importante reter é mesmo o conceito já que a escolha da piteira essa dependerá dos gostos pessoais de cada um. Na GO Fishing Portugal existem mais de uma dezena de possibilidades, com pesos desde os 56 gramas aos 95 gramas.
Vamos agora ver algumas curiosidades e ideias novas que surgiram em Osaka:
Um tipo de toneira que foi proposto por algumas marcas foi o modelo que podem ver abaixo, numa versão plana nas “costas” e que permite a aplicação de um lombo de sardinha, atado por um fino fio de aço inox, fornecido junto com a toneira.
O que não faltam são ideias de enganar os pobres dos chocos...

Os picos nas costas destinam-se a fixar melhor a isca orgânica.

Algo que já não é novo mas que este ano volta a ressurgir em força, são as toneiras para lulas.
Porque se pretende um tipo diferente de trabalho, estas amostras artificiais estão isentas de chumbo ventral.
Em parceria com as piteiras, formam um par eficaz para a pesca desse tipo de cefalópodes.
Ver abaixo:


Alguns modelos aproveitam o efeito “glow”, o qual é visto pelos chocos e constitui um atractivo extra enquanto motivação para morder, e que servirá sobretudo para aqueles que pescam fundo, em condições de visibilidade mais restritas, ou para quem dá início à pesca a horas madrugadoras, com pouca luz solar.
Nesses casos, o brilho emitido chama a atenção e pode ser útil.
Vejam abaixo dois exemplos, um em UV e outro em efeito “glow”:


No fim, e desde que os chocos e lulas entrem na caixa, todas as soluções são boas.
De qualquer forma vale a pena estar informado, e saber o que se faz por outros países, alguns deles com tradições firmes na pesca de cefalópodes.
Não que nós não saibamos fazer, porque isso, garantidamente sabemos!
Portugal tem excelentes pescadores de chocos e lulas, sem dúvida.
De terra ou de barco, temos gente que lhe dá com muita força!



Vítor Ganchinho


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