AÍ ESTÃO ELES... OS FLUOROCARBONOS DAIWA

Tinham sido anunciados há umas semanas, e já chegaram.
Trata-se de uma linha completa de fluorocarbonos Daiwa para baixadas e estralhos, com diâmetros compreendidos entre o 0.235mm e o 0,570 mm.
Uma das vantagens que tem em comprar uma bobine de linha deste tipo é o preço de custo, bastante baixo.
O fabricante, na circunstância a Daiwa, ao reduzir os custos inerentes a manuseamento, transporte e comercialização, (em vez de vender meia dúzia de bobines de shock leader), concentrou todos esses custos numa só venda, conseguindo assim oferecer linha fluorocarbono de alta qualidade, fabricada no Japão, a um preço que representa bem menos de metade daquilo que seria normal pagar pelo producto.
São 200 metros de linha...


A gama vai do diâmetro 0.235mm, linhas finas normalmente utilizadas para pesca à bóia ou surfcasting em águas limpas, na pesca do sargo, dourada, ferreiras, etc, passando pelos diâmetros mais usados em light jigging, 0.31, 0.33 e 0.37 mm, e terminando em linhas mais robustas, com aplicação em pesca vertical, quer para estralhos ou madres, os diâmetros 0.405 a 0.570mm.
Assim sendo, temos :

Pesca de competição, pesca à boia, surfcasting ligeiro ou LRF (Light Rock Fishing):

#2----------- 0,235 mm
#2.5--------- 0,263 mm
#3----------- 0,285 mm

Pesca de jigging ligeiro, ou vinis:

#3.5--------- 0,310 mm
#4 ----------- 0,330 mm
#5 ----------- 0,370 mm

Pesca vertical ou jigging clássico, para baixadas ou estralhos:

#6 ----------- 0,405 mm
#7 ----------- 0,435 mm
#8 ----------- 0,470 mm
#10 --------- 0,520 mm
#12 --------- 0,570 mm

Vejam o vídeo: 
Clique na imagem para visualizar e na rodinha das definições para melhorar a qualidade.

Nunca é demais insistir na questão da importância dos fluorocarbonos enquanto garante de capturas de alguns tipos de peixes.
Certamente já todos aqueles que acompanham o blog tiveram safios nas suas linhas e sabem o que acontece. Quando a baixada é feita em nylon, a questão nem se coloca, ...rompe de imediato.
Os fluorocarbonos sim, esses resistem à abrasão, resistem ao esfregar na pedra, ao roçar dos dentes de alguns tipos de peixes.
Refiro-me àqueles que parecem não ser problemáticos, o caso dos robalos e sobretudo dos safios, autênticas “lixas”, peixes que desde que mordem até que os temos à vista junto ao barco têm muito tempo para provocar o desgaste necessário à rotura.
No caso dos safios isso é um clássico, ...o peixe chega à amura, sente o barco e faz um derradeiro esforço para se libertar. Os esticões a que recorre são um standard, acontecem sempre, e normalmente são suficientes para romper a linha.
Se tratamos de linha fluorocarbono, irá ficar desgastada mas resiste e dá o peixe.


A seguir é de bom tom substituir a baixada, sob pena de estarmos a iniciar uma nova luta já diminuídos nas nossas possibilidades....
Nada como levar para a pesca um conjunto de baixadas pré-feitas, a que recorremos nestes casos.
É um facto que eu, por defeito, faço jigging ligeiro. É nisso que acredito quando quero pescar peixes a sério, grandes.
A seguir vem o spinning. Gosto de desafiar os robalos a umas corridas atrás da amostra, ou preferencialmente do vinil.
Em casos muito pontuais, e apenas quando tenho colegas que o solicitam, e não sem alguma relutância, passo à pesca vertical.
Se querem saber como eu faço em termos de equipamento, de baixadas e anzóis, é isto:
Levo uma bolsa com cerca de 15 a 20 baixadas completas, com uma madre feita em 2 metros de comprimento, normalmente diâmetro 0.52mm, pérolas giratórias Daiwa montadas, a primeira a 15 cm do fundo e a segunda a cerca de 1 metro, equipadas
com anzóis a serem escolhidos em função das perspectivas de pesca que tenho para esse dia.
O sistema é tão versátil que me permite em poucos segundos mudar anzóis, cambiar os seus tamanhos, mantendo a madre.
Coloco estas baixadas completas em placas foam, muito úteis para acomodarem as linhas.


Muito práticas, estas placas de 13,5 cm e 20 cm, são vendidas em saquetas de duas unid., a partir de 1.60 euros. 

Numa placa à parte, coloco algumas dezenas de anzóis empatados, com estralhos de 40 a 45cm, em diâmetros de fluorocarbono diferentes, os quais podem chegar a ser de 0.570 mm.
Recorro a este último se houver safios a apoquentar as iscas dado que não rebentam.
Quanto a iscas, procuro evitar os peixes miúdos, e por isso normalmente pesco com filetes de cavala. Se não a consigo com abundância, recorro a sardinha.
Não levo anzóis avulsos em caixa, para empatar no local. Faço esse trabalho em casa.
Fecho-me na casa da pesca e tranco a porta à chave, de forma a que a esposa não consiga entrar...


Vítor Ganchinho


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