CORES E FORMAS - ESCOLHER JIGS POR PALPITE...

Visitamos uma loja de artigos de pesca. Fazemo-lo como quem vai à igreja, e à entrada, num impulso súbito, benzemo-nos.
“Pode ser que corra bem”...

Ficamos a olhar para um expositor de jigs e temos dificuldade em escolher. Se este parece perfeito por isto, aquele parece muito bom por aquilo.
São centenas de pequenas peças brilhantes e coloridas, quase todas bonitas. Sabemos ter de fazer opções, só que….
O distribuidor vende-nos tudo o que queiramos, mas sejamos racionais: a nossa caixa de jigs não pode passar a pesar 50 kgs, e a nossa carteira não deve emagrecer a uns anoréticos 6 gramas…
Por isso mesmo, é bom que tenhamos alguma racionalidade. Esta é a primeira dificuldade: impor a razão a algo que tem tudo a ver com uma religiosa paixão!
A dificultar ainda mais, adoramos pesca e já nos sentimos a pescar quando adquirimos material de pesca. Chegar a casa e ajustar as peças a nosso jeito já alivia a vontade de pescar.
É mesmo assim, e acontece com todos: a princípio, compramos jigs sem ter a mais pequena noção de eficácia, peso, forma, utilidade. Olhamos apenas à beleza da peça, e a um “palpite” interior que nos chega de algum lado, mas não sabemos de onde. Não há nenhuma explicação para uma escolha de um jig que, em última análise, será apenas “escolhido” por quem o vai morder.
Depois de muitas lutas e peixes ferrados e desferrados, fazemo-lo de forma diferente: vamos à procura de algo muito específico, algo que corresponda a um producto que sabemos de antemão ir dar resultados.
Uma pessoa com experiência olha para a sua caixa de amostras e adquire aquilo que está em falta. Procura obter uma solução para uma determinada situação, para a qual não tem ainda resposta.
A faixa que medeia estas duas posições é larga, a distância entre estes dois pontos do “não saber e já saber” é grande, e nela cabe uma imensidão de asneiras. E de dinheiro gasto inutilmente, de forma cega.
Vamos hoje aqui no blog abordar a questão da aquisição de jigs, de forma racional.


Um robalo que se entusiasmou com um jig da Little Jack, equipado com assistes japoneses super afiados. O que o prendeu foi o duplo da Suteki.


Para praticarmos pesca jigging ligeira, de quantos jigs necessitamos? Qual o mínimo indispensável para poder pescar?
Em rigor, e assumindo enormes dificuldades financeiras,… uma unidade. Um só jig já permite pescar. Pode é exigir uma série de condições de mar que podemos não ter…
E para que alguém se sinta devidamente equipado, apto a responder a uma grande parte das situações que o mar nos coloca ao longo de um ano de pesca? Quantos jigs?
Para responder a esta pergunta, as primeiras questões a colocar são estas: vou pescar o quê, quando e onde? Vou pescar fundo ou baixo? Tenho rios na zona? As águas são tapadas ou normalmente são limpas?
Tenho peixe grande na zona, ou por norma são pequenos, digamos até 2 kgs? Que espécies de peixes? A minha zona é ventosa, ou encontra-se protegida por algum cabo?
Na verdade, se não existem canas de jigging universais, que possam cumprir bem em todas as situações possíveis, nem sequer carretos, os quais pressupõem alguma adaptação ao que é feito a diversos fundos, muito menos universais serão os jigs, as peças que lançamos abaixo e esperamos que nos tragam peixe.
Relativamente a jigs, podemos actuar sobre diversos elementos: o peso, a forma, as cores, e ainda o tamanho, as dimensões destes. E porquê isto tudo?!! Porquê complicar tanto? Então um jig não chega?!...
Vejamos alguns detalhes que podem modificar o jig que devemos utilizar, numa perspectiva muito pouco metafisica, sem nada de esotérico e inatingível, mas sim apenas dados concretos, reais, suficientemente testados e conhecidos.




Na época de Verão, a tendência dos predadores vai no sentido de se alimentarem de presas de tamanho mais reduzido, em maior quantidade. Isso tem a ver com o facto de as águas estarem menos oxigenadas que no Inverno, por força da agitação marítima proporcionada pelas tempestades. No Verão, temperaturas mais elevadas e menos oxigénio induzem a digestões mais fáceis, logo presas mais pequenas, mais digeríveis.
E por isso mesmo, os nossos jigs deverão “encurtar”, para irem de acordo ao padrão alimentar dos nossos peixes.
Se não concordam comigo, abram os estômagos e espreitem lá dentro. De resto devem fazê-lo sempre, é minha opinião que quem pesca peixes tentando enganá-los com “comida” deve saber o que eles estão a comer na natureza.
Com tempo, com paciência, vão criar um padrão, ter uma ideia muito concreta sobre aquilo que resulta num momento e que não resulta noutro. No Verão, o tamanho médio das presas é mais pequeno.
Temos nesse sentido duas opções: adquirir jigs mais “gordos” e curtos, em versões dos 20 aos 60 gr, e aí por exemplo os JIGPara ou os CB One são uma boa opção:


Gordinhos, e por isso compactos. Adicionamos um assiste simples à cabeça e um duplo na cauda e estamos preparados para a guerra.


E aqui já estamos a considerar 20, 30, 40 e 60 gr, algo que nos possa habilitar a pescar capas de água diferentes, dos 15 aos 80 metros.
Porque tentar pescar com 20 gramas a 80 metros é uma pura perda de tempo e possibilidades. Mas também não tentem fazê-lo a 15 metros com um jig de 60 gr…..estarão pesados demais.
Cada coluna de água deve ser pescada com uma peça adaptada a essa profundidade, e por isso já estamos a ser forçados a comprar mais que um jig.
Vamos ver outra situação: está vento, o barco deriva muito, e não conseguimos sustê-lo no local. Mas a sonda marca bolas de peixe miúdo no fundo, e umas estranhas manchas ao lado.
São peixes grandes, a atacar a isca. Como fazer nesta situação? Suponhamos que queremos pescar peixes que estão a comer peixe miúdo, mas fundo, a 60 metros.
Temos sempre a possibilidade de tentar chegar lá com um jig de tamanho pequeno, sendo as presas pequenas, mas aí, sendo pequeno, o peso reduzido do jig não nos permite pescar.
Não chega lá abaixo, o barco deriva e quando atingimos o fundo, estamos a 30 ou 40 metros do local onde lançámos. Impossível pescar assim...
A possibilidade evidente é a de optarmos por algo diferente, algo que seja muito pesado, pela sua alta densidade, e por isso possa ser mais curto. Neste caso, a opção recai sobre os tungsténios, que afundam rápido. Dão-nos tempo!
É até estranho que se fabriquem jigs tão pequenos, com tanto peso, mas isso advém do facto do tungsténio ter uma densidade muito superior ao chumbo.
Vejam abaixo alguns exemplos de jigs feitos com este metal, e cujos tamanhos são mesmo muito reduzidos.




Estes “minorcas” servem-nos para manter uma silhueta de jig pequena, mas dada a sua altíssima densidade, afundam muito rapidamente, o que permite lançá-los a profundidades significativas, em pouco tempo.
Em condições de correntes fortes, ou num dia de vento que nos move a embarcação demasiado depressa, são uma boa opção. Não lhes atribuam no entanto poderes mágicos, porque se são bons para esta função, serão certamente piores para outras. Por exemplo isto: o facto de afundarem demasiado depressa irá retirar-nos a possibilidade de detectar toques na descida, algo que eu faço, com chumbo, de forma sistemática.
Aceito prescindir de metade das minhas possibilidades de pesca, e passar a detectar apenas toques na subida, a favor de poder pescar com um jig curto mas pesado, sendo que de outra forma, com chumbo, não o conseguiria fazer, não teria condições de pescar.
Mais um exemplo abaixo, para tenham a noção do quanto uma peça de 100 gr pode afinal ser pequena:


Os jigs em tungsténio são caros, e só devemos recorrer a eles em situações limite, em que dificilmente poderíamos conseguir resultados com chumbo.


Vejamos agora a questão das cores.

Em águas lusas, vantagem clara para jigs de cor natural. Pois se estão mais próximos da cor das presas reais, por exemplo sardinhas, como podem falhar?
Para além disso, o azul é muito visível, é mesmo uma das últimas cores a desaparecer no fundo, por menor penetração dos raios de luz do sol. Logo, em águas limpas, e porque queremos que o nosso jig seja visto, pescamos com um jig azul.
Mas porque um azar nunca vem só, calha-nos que a água nesse dia, após uma chuvada, ou uma descarga de barragem, turvou muito. Está castanha, e aí o azul não funciona bem.
Ou houve uma sequência de vários dias de imenso calor, e a proliferação de fitoplâncton tornou a água verde. Está uma sopa caldo verde, mas é aquilo que temos para pescar, logo é ali que pescamos.
Mas o jig em cores naturais não pode ser visto,...
Neste caso, um jig em tons flash, um branco, um laranja, pode ter muitas vantagens. Até, no caso de águas demasiado tapadas, jigs com efeito glow, luminosos, podem ser interessantes, porque dão ao peixe um ponto de referência, algo mais que nada, onde se pode fixar e tentar fazer um ataque. Por vezes, dar um metro de visibilidade a mais ao peixe pode ser a diferença entre pescar muito e não pescar nada.
E já estamos a considerar comprar mais alguns jigs...


Utilizamos jigs de maior comprimento em situações muito especificas, por exemplo com correntes fortes, vento, ou ..de Inverno, quando os robalos querem algo mais alongado. Também vale utilizar estes jigs se houver biqueirão, ou, ainda melhor, galeotas na zona. Os robalos enlouquecem com essas iscas.


Vejamos pois uma situação oposta, em que estamos no Outono, quase Inverno, período em que o peixe irá querer comer presas com gordura, de maior tamanho, para guardar reservas que lhe irão ser úteis para enfrentar a inclemência das águas frias. E para ganhar peso e energia para a desova que se segue.
É natural que um jig de maiores dimensões, num momento em que o predador procura avidamente presas grandes, e tendo uma temperatura mais baixa e águas mais oxigenadas, possa receber as suas preferências. E aí, vamos ter de encontrar uma solução diferente: um jig grande, mas suficientemente leve, a permitir-nos pescar pesqueiros de profundidades intermédias. Porque é aí que os peixes estarão á procura das suas presas, entre os 30 e os 50 metros.
Para isso, podemos contar com os Coltsniper da Shimano, por exemplo, que vos mostro abaixo:


Grandes, mas leves. Esta peça tem 10 cm de comprimento, mas apenas 40 gramas. São engolidos inteiros pelos robalos que andam na faina da sardinha...


E quando as águas estão geladas?! Nessa altura, os robalos estarão mais fundos, e reduzem bastante a actividade. Comem uma vez por dia, durante minutos, e a seguir voltam para os seus locais de repouso eventualmente irão entocar em grutas ou solapas, onde se sentem protegidos. Perante isto, já teremos sorte de estar no local certo e no momento certo. Mas se tivermos um jig curto, poderá ser mais difícil convencer o predador. É aí que entram jigs mais longos, hipoteticamente mais próximos daquilo que eles procuram nessa altura do ano.
Vejam abaixo um robalo que pesquei com este jig da Shimano. Aqui, o efeito pretendido seria imitar o mais próximo possível os cardumes de sardinha que evoluíam pelo fundo, a 60 metros. Detectei-os com a sonda numa zona de areia, sem pedra próxima quilómetros em redor.
Dir-me-ão que o jig acima não se parece muito com uma sardinha. Não parece nem deixa de parecer! Não esqueçam que a seguir eu o equipei com assistes meus, da marca Suteki, e ficou muito próximo do efeito desejado.

Estas farripas brilhantes acopladas aos anzóis dão ao jig mais comprimento. Para o robalo serão a cauda do peixe, um prolongamento lógico da silhueta que eles procuram.


Eu altero muito os jigs que me chegam de fábrica, porque preciso sobretudo de acreditar que sim, que são a minha melhor solução técnica.
Podem até não ser, mas eu pesco com aquilo em que acredito!
Na verdade, e na minha modesta opinião, o peixe morde um jig por uma razão que tem paralelo no comportamento humano: a sensação de procura da facilidade, acrescida de um factor que mais não é que a percepção de ver aquilo que se quer ver.
Vemos num objecto, num vulto, numa sombra, aquilo que queremos que isso seja!


Um bom robalo, vítima de um Coltsniper. Toda a gama deste tipo de jigs está à venda na GO Fishing Portugal, em Almada, ou através da loja on-line.


As versões mais curtas funcionam melhor nos meses de canícula, em que as águas estão mais quentes. Jigs curtos, para águas menos oxigenadas...
Este é o princípio, e que se baseia em constatações físicas, que têm a ver com o metabolismo do peixe.
Damos a comer aquilo que eles querem comer!
Porque pesco numa base regular, por vezes 5 dias por semana, tento estar adaptado ao momento, ao que o peixe está a fazer nesse dia.
Isso implica por vezes ter a flexibilidade de chegar a casa e alterar meia dúzia de jigs para ir ao peixe no dia seguinte. Sei onde vou e o que vou fazer.
Vale a pena ter em casa uma remessa de assistes, triplos, e jigs de vários pesos, cores e tamanhos.
Porque criei um estilo próprio de pesca, procuro estar equipado de acordo com ele. Na GO Fishing eu encontro aquilo de que necessito para garantir que serei capaz de ir ao encontro das necessidades dos peixes.
Mas para sabermos quais são, temos mesmo de ir muitas vezes pescar, cometermos erros, aprendermos com eles e conseguirmos um padrão de utilização de jigs que resulte.
Tenho muita gente que faz o favor de confiar em mim e me pede para escolher meia dúzia de jigs para uma estação do ano. Faço-o com gosto, selecionando os jigs que eu próprio gostaria de ter na minha caixa.
Devemos olhar menos a cores e mais a formatos, tamanhos, e acção de pesca. Nunca esqueçam que um jig pressupõe a imitação de uma situação real de captura de uma presa.
E não se esgota tudo em adquirir o jig, fica a faltar saber utilizá-lo. Mas ter a ferramenta certa ajuda muito.

Eu pesco armando estes jigs com mais um assiste de cauda, tendo o cuidado de não deixar que se cruzem a meio. O comprimento dos assistes deve ser muito bem estudado, de forma a que não exista a menor possibilidade de enleios.


Por vezes, podemos ter pouco interesse, sobretudo em águas rasas, não mais de 20 metros, em pescar ligeiro, mas ainda assim, e sabendo que os robalos estão na zona, queremos apresentar-lhes amostras mais longas, com um volume maior, que os tentem nos momentos em que eles procuram presas de maior tamanho.
Uma boa solução é “alongar” o jig de forma artificial, ou seja, aplicando algo que o torne mais “comprido”.
Serve-nos um penacho colorido, ou um assiste feito com algo brilhante, que aumente a silhueta do jig em dois ou três centímetros mais.
Mantemos o peso, mas alongamos a figura daquilo que vai ser visto pelo predador.
Sempre que utilizamos este estratagema devemos ter em consideração que estamos a apresentar algo mais atractivo, mas ao mesmo tempo a reduzir a velocidade de deslocação do jig para o fundo. Pode até ser conveniente fazê-lo, por exemplo se tivermos um jig com demasiado peso para a profundidade a que estamos no momento, por isso não vem mal ao mundo.


Conceito Shout de jig curto de 40 gramas, indicado para o tipo de pesca que fazemos em Portugal, em estuários, com correntes fortes e águas muito tapadas.


Na versão acima, uma placa brilhante irá deslocar o centro de atenção do ataque do predador para uma posição anterior, mais atrás do centro da peça.
Isso pode ajudar-nos, pois neste caso a opção do fabricante SHOUT foi no sentido de armar o jig apenas com um anzol simples.
Vai induzi-lo a morder alguns centímetros atrás, precisamente na zona onde se encontra o anzol.
São pequenos nadas que, todos somados, irão fazer com que os nossos resultados de pesca possam ser mais interessantes.
O difícil é fazer tudo isto com um jig apenas….isso eu não consigo.



Vítor Ganchinho



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6 Comentários

  1. Boa tarde Vítor

    Adoro ler os artigos e este diz tudo.
    " É mesmo assim, e acontece com todos: a princípio, compramos jigs sem ter a mais pequena noção de eficácia, peso, forma, utilidade"
    Este sou eu, revi-me no artigo e como diz, já nos sentimos a pescar mesmo sem os colocar na água. E
    sem saber quase nada do. Tipo de pesca😬.

    Amanhã lá estarei no Mercado do Livramento para absorver todas as palavras no worhshop.

    Abraço
    Toze

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    Respostas
    1. Obrigado por ter estado connosco.
      É sempre um prazer estar rodeado de amigos e ontem tivemos um grupo giro.

      Hoje vamos continuar a falar sobre pesca, há sempre muito a dizer.


      Abraço!
      Vitor

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  2. António José Lopes21 maio, 2023

    Boa tarde Vitor

    Nós é que temos que agradecer a partilha de conhecimentos.
    Foi uma tarde fantástica.
    Muito obrigado


    Abraço
    Toze

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tozé, o conhecimento que eu possa eventualmente ter só faz sentido se for partilhado.
      Se eu puder ser útil a alguém com um conselho, um comentário, fico feliz.

      Como costumo dizer, o mar é muito grande, é fácil que alguém se perca se não tiver uma
      ideia de onde ir. Eu só aponto uma direcção...ajudo naquilo que posso.

      São vocês que fazem tudo, eu só dou um pequeno apoio.

      Abraço
      Vitor

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  3. Relamente é um texto onde muitos de nós nos revemos......Não estando a pesca, sentimo-nos mais próximos possíveis de pescar.
    Ao olhar para todos os jigs a idealizar como, onde, em que condições os podemos utilizar e a sonhar com o troféu que nos poderá proporcionar.

    Por sorte, conheço uma loja ali para os lados de Almada, onde além de termos uma variedade de jigs de topo, têm uma pessoa por trás do balcão com a qual passamos horas a conversa sem ver o tempo passar!

    Quanto aos jigs, é sempre difícil não levar 3 ou 4 todas as vezes que visitamos a loja.....O problema É que passamos la quase todas as semanas....É um vício.

    Um abraço e muito obrigado por mais um texto e pelos dois espetaculares workshops do fim-de-semana.



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    Respostas
    1. Bom dia Luis


      Os japoneses estão sempre a criar jigs novos, e basta-nos estar atentos.
      A qualidade daquilo que se faz hoje nada tem a ver com aquilo que se fazia há meia dúzia de anos.

      Dentro de duas a três semanas vamos ter mais alguns modelos novos, e certamente terão o seu enquadramento em determinadas condições de mar.

      Vamos ter alguns dias de trovoadas pela frente, e o meu conselho é que não se saia a pescar, porque as canas de carbono são pára-raios autênticos.
      Todo o cuidado é pouco!

      Muito brevemente iremos ter a possibilidade de organizar algo em Almada, para podermos falar sobre nós, linhas, etc.

      Abraço
      Vitor

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